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Eau Rouge com o pé embaixo? Só com carro bom, esperam pilotos

A dupla da Mercedes é a única que se mostra confiante de que não terá de tirar o pé na famosa curva

Quando os pilotos entrarem na pista para os primeiros treinos livres para o GP da Bélgica, às 5h desta sexta-feira, terão de tirar uma prova importante: fazer a famosa curva Eau Rouge de pé embaixo, como estavam acostumados nos últimos anos. Isso porque, devido à maior velocidade dos carros neste ano e também de sua menor pressão aerodinâmica, é provável que a curva dê muito mais mão de obra do que até a temporada passada.

[publicidade] “É uma dúvida”, reconheceu Felipe Massa ao TotalRace. “A gente não pode esquecer que, neste ano, temos muito menos carga aerodinâmica, mas ao mesmo tempo os carros são muito mais rápidos que reta. Então já chegaremos na Eau Rouge muito mais rápido do que no ano passado. Com menos downforce ainda será bem difícil fazer a curva de pé embaixo. Talvez com pneus novos, mas será difícil. Depende do que o carro pode fazer. É lógico que tentar fazer de pé embaixo logo de cara não vai funcionar, é algo que vamos sentindo ao longo dos treinos.”

A bordo do melhor carro da temporada, o Mercedes, algo que ajuda na hora de encarar um desafio como este, Lewis Hamilton acredita que, ao menos na classificação, com o carro leve e pneus novos, conseguirá fazer a curva sem tirar o pé do acelerador – e comemora a dificuldade a mais.

“Não sei como será, mas o fato é que chegaremos na curva bem mais rápido do que em anos anteriores. Acho que, na classificação, conseguiremos fazer de pé embaixo, mas o carro ficará mais nervoso do que antes, o que na verdade é bom, porque faz tempo que a Eau Rouge é fácil demais. Antes era só uma viradinha de volante e você chegava na reta. Só era emocionante pela variação de altura. Então se for mais difícil, eu vou gostar, porque antigamente era uma curva muito dura e é assim que deve ser.”

Seu companheiro, Nico Rosberg, segue na mesma linha. “Acho que, na classificação, vamos fazer de pé embaixo. Na corrida, talvez tenhamos que levantar um pouco. Eu vou sempre em 100%, os outros vão mais devagar”, brincou o líder do campeonato.

Acostumado a brigar com sua instável Lotus, Romain Grosjean pensa diferente. “Na primeira volta, é sempre especial, porque você nunca sabe o quanto poderá forçar. É sempre um desafio legal. Se conseguir fazer de pé embaixo, significa que você tem um bom carro. Se não tiver, terá de tirar o pé.” 
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Julianne Cerasoli
Fórmula 1
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