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Empresa rival entra na justiça contra compra da Force India

A empresa russa Uralkali afirmou que está entrando na justiça contra os administradores responsáveis por encontrar um novo proprietário para a equipe Force India na F1.

Nikita Mazepin, Force India VJM11

A Uralkali, que tem ligação com Dmitry Mazepin, pai de Nikita Mazepin, piloto da GP3, tentou comprar a equipe após a Force India entrar em administração judicial, em julho.

No entanto, a oferta da empresa foi derrotada pelo consórcio liderado por Lawrence Stroll, pai de Lance Stroll, o que levantou preocupações sobre o processo de administração.

Agora, a Uralkali disse que iniciou uma ação legal na Corte de Londres.

Em um comunicado emitido ao Motorsport.com, a Uralkali cita “respostas inadequadas” dos administradores, que foram Geoff Rowley e Jason Baker, da FRP Advisory LLP, sobre os motivos de sua oferta não ter vencido.

Ela alega que os administradores confirmaram que a oferta vencedora foi “significativamente inferior” à da Uralkali, que, por sua vez, acredita que o lance mais alto deveria ter sido apontado como vencedor.

A Uralkali cita que o processo de administração teve “más interpretações e falta de transparência” e “não conseguiu maximizar o processo de venda para o benefício dos credores, acionistas e outras partes interessadas”.

A empresa diz que fez o que chama de “oferta extremamente generosa para adquirir os negócios, bens e a reputação”, com algo em torno de £ 101 milhões e £ 122 milhões.

Isso teria satisfeito os credores, o que inclui a fornecedora de motor, a Mercedes, além de pagar os custos dos administradores e bancar um programa de desenvolvimento de cinco anos, segundo a Uralkali.

Ela também alga que mais de £ 40 milhões ficariam para os antigos acionistas da Force India, a empresa Orange India Holdings Sarl – o que ficaria sujeito ao congelamento de bens emitido pela Corte Inglesa em favor de 13 bancos indianos.

Os administradores entraram em um acordo exclusivo com o consórcio liderado por Stroll, que, no fim, adquiriu os ativos e reinscreveu o time como Racing Point Force India.

A Uralkali, uma empresa global de fertilizantes, disse que a razão por trás da tentativa de compra era de divulgar sua empresa, já que ela atua em 20 dos 21 países que recebem a F1.

Paul James Ostling, diretor sênior e membro do corpo de conselheiros da Uralkali por sete anos, liderou a oferta pela Force India. Ele disse: “Devido a essas preocupações e pelos custos de nossa oferta, além de potenciais perdas em um negócio grande, a Uralkali não tem alternativas a não ser iniciar os procedimentos e buscar danos substanciais.”

Contudo, um comunicado emitido pelos administradores, dado ao Motorsport.com, defendeu suas próprias ações.

“Nenhuma alegação do tipo foi recebida por nós, ou, até onde estamos cientes, pela Corte”, disse.

“Nós cumprimos nosso estatuto como administradores durante o processo e, no fim, obtivemos um resultado de muito sucesso para todas as partes interessadas.”

“Qualquer ação legal movida contra nós será defendida de forma vigorosa e confiamos que isso será deixado de lado.”

Esteban Ocon, Racing Point Force India VJM11 and Sergio Perez, Racing Point Force India VJM11

Esteban Ocon, Racing Point Force India VJM11 and Sergio Perez, Racing Point Force India VJM11

Photo by: Jerry Andre / Sutton Images

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Scott Mitchell
Fórmula 1
Force India
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