Ex-funcionários da Caterham conseguem receber pequenas indenizações
Mais de 200 trabalhadores receberam pequena quantia, já que a longa saga legal, após o colapso da equipe, finalmente se aproxima do fim
A Caterham entrou em administração judicial em 2014, em meio a uma disputa entre o fundador Tony Fernandes e um grupo de investidores que comprou a equipe.
Administradores da Smith & Williamson assumiram o controle da equipe no final daquele ano, mas o time teve que perder os GPs dos Estados Unidos e do Brasil, antes de um projeto de crowdfunding ajudar a garantir sua participação no final da temporada em Abu Dhabi.
Tentativas de ajudá-la a continuar em 2015 não deram em nada e enquanto vários membros da equipe conseguiram garantir empregos em outras equipes da F1 ou em outros lugares dentro do automobilismo, os ativos da Caterham foram vendidos em leilão.
O Motorsport.com apurou que no início deste mês, a Smith & Williamson conseguiu pagar 216 funcionários que foram transferidos para o seu controle.
Uma declaração dos administradores - Finbarr O'Connell, Henry Shinners e Mark Ford - dada ao Motorsport.com descreveu o recente pagamento, feito em 15 de janeiro, a esses funcionários como "boas notícias".
"Isso reflete os anos de trabalho realizado pelos administradores no desdobramento dos complexos negócios das empresas de Fórmula 1 da Caterham", diz o comunicado.
Os administradores disseram que muitos dos ativos que eles eram responsáveis tinham "aspectos internacionais e estavam sujeitos a reivindicações de concorrentes que precisavam ser resolvidas antes de serem vendidos".
Afirmam também que os últimos ativos foram vendidos e que os assuntos fiscais foram concluídos, o que significa que finalmente estavam disponíveis fundos suficientes para efetuar os pagamentos.
Embora os montantes específicos sejam desconhecidos, no ano passado, os administradores informaram que haviam recebido £217.495,06 em requisições de funcionários.
Eles afirmam que "os credores preferenciais têm o direito de receber o equivalente a salários não pagos nos últimos quatro meses até um máximo de £800 libras”, além de pagamentos de pensão ocupacional".
Os credores sem garantia incluem empresas que buscaram pagamentos pendentes da Caterham, que os administradores disseram em outubro último, em seu último relatório, que incluíam 25 companhias que reivindicavam £66,8 milhões.
Segundo os administradores, "ainda há uma boa perspectiva de um pequeno dividendo para esses credores e prevemos que tal pagamento será feito nos próximos seis meses", após o qual o caso será concluído.
Marcus Ericsson, Caterham CT05
Photo by: Sam Bloxham / LAT Images
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