F1: A "tempestade" criada na Mercedes após vitória de Russell no Brasil

George Russell e Toto Wolff 'mandaram a real', em meio à crise envolvendo Lewis Hamilton; confira

George Russell, Mercedes F1 W14

Foto de: Mark Sutton

No fim de uma sofrida temporada 2022 para a Mercedes na Fórmula 1, o britânico George Russell conseguiu uma vitória espetacular para a equipe no GP de São Paulo, liderando dobradinha completada pelo compatriota Lewis Hamilton no Brasil, penúltimo palco da categoria ano passado.

Com isso, o time anglo-germânico terminou 2022 em alta, ainda que tenha 'voltado à realidade' no GP de Abu Dhabi, etapa final do último campeonato. De qualquer forma, criou-se um clima de otimismo para 2023, mas isso acabou criando uma "tempestade perfeita" para a escuderia neste ano.

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O 'diagnóstico' é do chefe da Mercedes, Toto Wolff. Segundo o dirigente austríaco, os ganhos de performance observados no problemático modelo W13 de 2022 acabaram fazendo com que a equipe acabasse "questionando o conceito do carro menos do que deveria".

Assim, a Mercedes, que venceu todos os títulos de construtores da F1 de 2014 a 2021, acabou 'repetindo o erro' de 2022 e apostou em conceitos parecidos com os do W13 no W14, seu bólido para a F1 2023. O que se vê, porém, é o time bem aquém da Red Bull -- e até da Aston Martin.

"Não estamos felizes com a quantia de downforce e o equilíbrio mecânico do carro. Tudo isso. Nunca é algo isolado", respondeu Wolff quando questionado sobre o W14 pelo Motorsport.com. Russell, quinto mais rápido da sexta de treinos livres da F1 na Arábia Saudita, ecoou o chefe.

“Talvez o Brasil nos tenha levado a um caminho um pouco equivocado, porque nos fez sentir melhores como equipe, como se estivéssemos indo na direção certa. E isso também requer um pouco de análise, pois melhoramos no ano passado. Não há outra forma de ver”, afirmou o jovem.

Russell, porém, não se desespera. “Estamos bem seguros das direções que devemos tomar. Creio que nunca dá para ter 100% de certeza... Porque sim, sou honesto. Depois do Brasil, eu disse: ‘Estou 100% seguro de que este é o caminho correto’. Mas algo mudou durante o inverno (europeu, a intertemporada 2022/2023), a FIA (Federação Internacional do Automobilismo) alterou as regras do assoalho. Provavelmente, não acertamos da forma que os outros acertaram”, completou o britânico.

'Do outro lado da garagem', Hamilton vive dias ainda mais 'movimentados'. O heptacampeão 'rompeu laços' com sua fisioterapeuta e foi alvo de comentários sinceros de Wolff após dizer que suas preocupações sobre o carro de 2023 não foram ouvidas pela Mercedes. Crise na equipe alemã...

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