F1: Chefes de equipe não veem alternativa para sistema de penalizações por troca de motor
Mas Christian Horner, chefe da Red Bull, defende que o limite deveria ser aumentado de 3 para 4 por temporada
As penalizações voltaram a ser um ponto de debate neste ano, com Lewis Hamilton e Max Verstappen trocando para suas quartas unidades de potência e, com isso, tendo que largar mais no fundo do grid. Mas vários chefes de equipe na Fórmula 1 afirmam que não veem hoje uma alternativa ao sistema atual de punições para quem excede o limite de motores por temporada.
Muitos notam o temor de uma possível mudança para um dos dois, acarretando em uma penalização nas cinco corridas finais, destacando como isso poderia ser decisivo uma luta pelo título muito apertada.
Mas o chefe da Mercedes, Toto Wolff, argumenta que seria difícil ter um sistema que penalize apenas a equipe e não o piloto.
"Acho que o sistema de penalização sobre motores é bem robusto", disse ao Motorsport.com quando questionado se esse seria o momento de revisar as punições de grid. "Porque o que precisamos evitar é construir motores que tenham um pico de desempenho por apenas algumas corridas".
"E se você mudar o regulamento, dizer que tudo bem, não há punição para o piloto, apenas nos pontos de construtores, isso significa que, se você tem alguém lutando pelo título, irá simplesmente jogar motor novo atrás de motor novo no carro".
"Acho que se tivermos boas soluções é algo que merece ser analisado. É confuso para os novos fãs porque, sem ser responsabilidade do piloto, uma troca de motor o coloca no fundo do grid ou 10, ou 5 posições mais atrás. Claramente isso não é bom, mas não vejo soluções".
Red Bull, which will become an engine manufacturer when Honda leaves after 2021, is not a fan of the three engine limit per season.
Photo by: Giorgio Piola
Assim como Wolff, Andreas Seidl, da McLaren, alertou que aumentar o limite apenas encorajaria as montadoras a levarem os limites ainda mais longe.
"Obviamente entendo que não é ideal termos tantas punições", disse ao Motorsport.com. "Mas, para ser honesto, não vejo uma solução simples para isso se você optar por ter quatro motores em vez de três. No final das contas, todos vão terminar com cinco unidades porque vamos gastar ainda mais".
"No final, apenas mostra que todas as equipes de montadoras estão levando tudo ao limite de forma tão pesada que levamos a tecnologia ao limite ou além e é isso que termina em problemas. Simplesmente temos que aceitar isso no momento e seguir em frente".
Christian Horner, chefe da Red Bull, que se tornará fornecedora de motores a partir de 2022, acredita que o limite atual seja muito baixo.
"Nunca gostei muito de apenas dois ou três motores. Para mim, você acaba usando quatro em um ano de qualquer jeito. Então é algo que precisamos ver para o futuro. Já tivemos conversas de reduzir para dois, o que é um erro. Precisa ter um equilíbrio".
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