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Fórmula 1 GP de Singapura

F1: Como pode ser o serviço comunitário de Verstappen após punição por palavrão

Tricampeão recebeu o apoio de seus companheiros de grid; todos concordam que a penalidade foi excessiva

Max Verstappen, Red Bull Racing

Desde o início do fim de semana do GP de Singapura uma polêmica tem se tornado o assunto do momento: a FIA, Federação Internacional de Automobilismo, está tentando cortar todos os palavrões usados pelos pilotos durante as etapas de Fórmula 1. No entanto, há um competidor que não ficou nada feliz com o pedido: Max Verstappen.

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A vitória de Lando Norris na pista de Marina Bay ficou em segundo plano com todas as polêmicas que se seguiram após o tricampeão ser punido por usar uma palavra de baixo calão durante as coletivas de imprensa na quinta-feira.

O piloto estava comentando sobre seu carro quando disparou que o RB20 estava "fodido", fazendo com que o apresentador pedisse desculpas aos jornalistas que ali estavam presentes. Logo após a sessão, os comissários chamaram Verstappen e aplicaram uma punição, obrigando o competidor a fazer serviços comunitários.

Logo que a decisão foi divulgada, a comoção foi enorme no paddock e até mesmo os pilotos defenderam que a ação foi excessiva. Inclusive, Lewis Hamilton apoiou Verstappen a não cumprir com as ordens. No entanto, o holandês encontrou outra maneira de demonstrar sua insatisfação com a situação.

Durante todas as coletivas seguintes, Max se manteve monossilábico, usando apenas "sim" e "não" para as perguntas, no máximo explicando que "talvez". Logo depois, ele ofereceu fazer as entrevistas na parte externa da sala de imprensa, com todos os jornalistas ao seu redor, pois ali ele poderia falar da maneira como quisesse sem ser sancionado.

No entanto, o piloto ainda precisa pagar a punição e isso significa que o competidor da Red Bull deve se apresentar a FIA para cumprir os serviços comunitários. Embora ainda não saibamos como isso será aplicado, temos uma pequena ideia do que pode ser escolhido dada decisões passadas.

2018: Empurrando Ocon

Een kwade Verstappen kreeg na het duwen van Ocon straf

Um Verstappen irritado recebeu uma punição após empurrar Ocon

Foto de: Sutton Images

Fazer serviço comunitário para Verstappen não é nenhuma novidade, já que o piloto passou por uma situação parecida em 2018, após empurrar Esteban Ocon após o GP do Brasil.

Naquela situação, o holandês foi 'tirar satisfação' com o francês e acabou se irritando com o mesmo, isso após uma batida na pista que retirou vantagem de Verstappen na corrida. O empurrão aconteceu enquanto os dois voltavam para os boxes e faziam a pesagem obrigatória.

Assim como agora, naquele momento, Verstappen não concordou com a decisão da FIA, mas cumpriu a penalização de toda forma e decidiu não se manifestar publicamente sobre o assunto.

Como punição, Verstappen teve que se apresentar à FIA por dois dias. O primeiro dia foi durante o fim de semana da Fórmula E em Marrakesh. Lá, ele teve que observar o trabalho dos comissários de bordo para aprender algo com eles.

No segundo dia de serviço comunitário, ele deveria participar de uma reunião de comissários de pista. Depois disso, o tricampeão mundial declarou que havia aprendido muito.

1997: Acidente deliberado de Schumacher

Een paar seconden voor de crash in 1997

Alguns segundos antes do acidente em 1997

Foto de: LAT Photographic

Outro grande nome que já recebeu serviço comunitário foi Michael Schumacher. O alemão recebeu essa punição por causa do acidente em Jérez durante o final da temporada de 1997.

Naquela etapa, o alemão travava uma batalha contra Jacques Villenueve, piloto da Williams. Os dois eram os candidatos pelo título mundial daquele ano. Schumacher conseguiu ficar a frente do rival por um longo tempo, mas o canadense encontrou um bom ritmo para assumir sua posição.

Para evitar a ultrapassagem da Williams, Schumacher decidiu entrar na pista, o que resultou em uma colisão. A FIA determinou que o alemão agiu de 'má-fé' e chegou a desclassificar o alemão do campeonato.

No entanto, essa decisão drástica não foi o suficiente para a regulamentadora. A entidade máxima do esporte automobilístico achou que a lenda da F1 deveria receber uma punição mais severa.

O resultado foi um serviço comunitário de sete dias, onde Michael teve que comparecer a eventos organizados no contexto da segurança nas estradas.

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