Fórmula 1 GP da Hungria

F1: Hamilton classifica como "inaceitável e covarde" lei anti-LGBTQIA+ da Hungria

Lei do governo Orbán vai causando polêmica desde o mês passado, com manifestações contrárias na Euro 2020

Lewis Hamilton, Mercedes

Já em Budapeste para mais uma edição do GP da Hungria de Fórmula 1, Lewis Hamilton condenou a nova lei anti LGBTQIA+ do país, aprovada em junho deste ano. A legislação, que criou uma relação entre homossexualidade e pedofilia, proibiu a divulgação de conteúdos relacionados à diversidade e vem causando polêmica nas últimas semanas.

Segundo o governo da Hungria, a lei preza pelos direitos das crianças ao "proibir conteúdos pornográficos e aqueles que promovem ou implicam qualquer desvio da identidade sexual da pessoa ao nascimento, a redesignação de sexo e a homossexualidade".

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Em publicação feita no Instagram desta quinta, Hamilton, que se torno uma voz ativa no mundo dos esportes na luta pela igualdade e direitos de minorias, fez duras críticas à nova lei húngara, chamando-a de "inaceitável e covarde", pedindo que a população vote contra no referendo anunciado pelo presidente Viktor Orbán, ainda sem data.

"Para todos neste bonito país, Hungria. Antes do GP deste final de semana, quero compartilhar meu apoio a todos os afetados pela lei anti-LGBTQ+", escreveu o heptacampeão. "É inaceitável, covarde e enganoso que aqueles que estejam no poder defendam tal lei".

"Todos merecem ter a liberdade para serem eles mesmos, sem importar a quem amar ou como se identificam".

"Peço às pessoas da Hungria que votem no próximo referendo para proteger os direitos da comunidade LGBTQ+, eles precisam de nosso apoio mais do que nunca. Por favor, mostrem amor ao redor de vocês, porque o amor sempre ganhará. Mando sensações positivas".

Hamilton não foi o único a se manifestar contra a lei nesta quinta-feira. O tetracampeão Sebastian Vettel foi fotografado no Hungaroring usando um tênis com as cores do arco-íris.

Questionado sobre a manifestação na coletiva pelo Motorsport.com, Vettel disse que "é uma vergonha para um país da União Europeia ter que votar ou ter leis do tipo".

"Obviamente não somos nós quem fazemos leis e não é o nosso papel, mas acho que nosso papel é expressar apoio àqueles afetados por elas".

 

A lei húngara já havia sido alvo de manifestações contrárias durante a Euro 2020, realizada em junho e julho deste ano. Antes do jogo entre Alemanha e Hungria em Munique, a cidade entrou com um pedido na UEFA para iluminar a Allianz Arena com as cores do arco-íris como sinal de diversidade e tolerância, mas acabou barrada pela instituição, que defendeu sua neutralidade política.

A decisão da UEFA foi muito criticada por políticos alemães e, na partida entre Alemanha e Inglaterra , válida pelas oitavas de final em Wembley, Manuel Neuer e Harry Kane, capitães das seleções, entraram com braçadeiras com as cores do movimento LGBTQIA+ em protesto.

 

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