F1: Honda está ajudando Red Bull com desenvolvimento do motor de 2022

Montadora japonesa está ajudando na adaptação do motor para a utilização do novo combustível, que traz uma porcentagem de etanol

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B

Mark Sutton / Motorsport Images

A temporada de 2021 marca o fim da quarta passagem da Honda pela Fórmula 1 e, a partir do próximo ano, a Red Bull assume o programa de motores da montadora japonesa, produzindo suas próprias unidades de potência. E o projeto da marca austríaca recebeu uma grande injeção de ânimo para manter sua boa forma após a Honda se comprometer a continuar com parte do trabalho de desenvolvimento.

A equipe austríaca teve um início encorajador na temporada 2021, com Max Verstappen fazendo a pole no Bahrein e vencendo em Ímola, estando apenas um ponto atrás de Lewis Hamilton no Mundial neste momento.

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Esse sucesso teve, por trás, uma grande ajuda do progresso da Honda, que entregou uma nova especificação de motor, que era prevista apenas para 2022, por conta de sua saída.

Para a Red Bull, assumir o projeto da Honda em 2022, aliado a um congelamento dos motores, torna essencial que ela não fique para trás em relação às montadoras rivais, que trabalharão duro para entregar a versão final da geração atual de motores, que ficarão em vigor até o fim de 2024.

Mas apesar da saída da Honda, o chefe da Red Bull, Christian Horner, disse que a montadora japonesa fará o possível para ajudar a marca austríaca com a chegada dos novos combustíveis.

Como parte da luta da F1 por um futuro mais sustentável, a partir de 2022 os motores deverão usar o que está sendo chamado de combustível E10, gasolina que inclui 10% de uma mistura de etanol de sustentabilidade avançada.

A mudança no combustível exigirá que os motores sejam adaptados para maximizar performance e é nesta área que a Honda ajudará a Red Bull a se preparar o máximo possível.

Falando ao Motorsport.com sobre o que a Honda fará para ajudar a Red Bull no próximo ano, Horner disse: "O maior desafio para todas as montadoras é a introdução do novo combustível. Então a Honda irá, com os recursos disponíveis para eles, garantirem que chegaremos ao congelamento da melhor forma possível".

"O trabalho já está sendo realizado enquanto a Honda ainda mantém suas operações em Sakura [fábrica no Japão focada em pesquisa e desenvolvimento] antes que tudo seja entregue".

Enquanto a decisão da Red Bull de ter sua própria divisão de motores foi motivada pela saída da Honda da F1, a companhia levou a situação a um projeto muito maior do que havia desenvolvido de primeira.

A equipe tem deixado clara sua intenção de construir seus próprios motores quando o novo regulamento chegar em 2025 e, recentemente, anunciou a contratação de Ben Hodgkins, funcionário de décadas da Mercedes, como novo diretor técnico desta área.

A Red Bull já iniciou também a construção de uma fábrica em Milton Keynes para comportar sua operação de motores e Horner espera que essa nova divisão ajude a manter o sucesso da equipe.

"Obviamente o congelamento do motor foi importante, um salva vidas para o que será um período interino. Mas para o novo motor, seja o que vier em 2025, estamos construindo uma estrutura".

"Vamos herdar grandes pessoas e talentos da Honda, mas estamos absolutamente comprometidos em trazer as pessoas certas para as funções certas de modo eficiente, integrando completamente os motores com o lado do chassi".

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