F1: Horner diz que "ficaria de boca fechada" se fosse a Mercedes

Categoria chega a Baku com protestos pairando sobre as asas traseiras da equipe austríaca

Lewis Hamilton, Mercedes W12

Lewis Hamilton, Mercedes W12

Zak Mauger / Motorsport Images

Christian Horner disse que, se fosse a Mercedes, "ficaria de boca fechada” sobre a saga de asas flexíveis da Fórmula 1, dizendo que a equipe corre o risco de abrir uma lata de vermes.

A categoria máxima do automobilismo chegou a Baku para o GP do Azerbaijão com protestos pairando sobre as asas traseiras das equipes antes de novos testes de rigidez serem introduzidos para a corrida na França.

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O chefe da Mercedes, Toto Wolff, alertou que poderia haver uma situação “muito complicada” em Baku se a FIA não fornecesse esclarecimentos sobre o assunto, indicando que os times podem apresentar um protesto.

A FIA tomou medidas para controlar a questão, adicionando adesivos amarelos nas asas traseiras das equipes, permitindo que os oficiais monitorem a quantidade de flexão em alta velocidade

Quando foi exibido imagens da asa traseira da montadora alemã durante os treinos de sexta-feira no Azerbaijão, Horner disse que “parece um pouco pior do que a nossa. Eu estaria mais interessado em ver a frente dos carros do que a traseira."

“Então, você está abrindo uma lata de vermes, e é por isso que existem testes, existem testes rigorosos em vigor, que os carros são projetados para cumprir.”

O dirigente britânico e o conselheiro da equipe Helmut Marko, expressaram preocupações sobre a flexibilidade da asa dianteira da Mercedes nas últimas corridas, sugerindo anteriormente que também poderia apresentar um protesto caso o time de Wolff tomasse medidas.

Horner acredita que asa dianteira da Mercedes deveria ser colocada em questão.

“Muito barulho foi feito na asa traseira e muitas revisões tiveram que ser feitas”, disse.

“Então, se você está mexendo em uma ponta do carro, precisa olhar para a outra. Você não pode olhar para uma peça isoladamente e dizer que o conjunto de regras só se aplica àquele elemento daquele carro."

“Você tem que olhar para todas as áreas. Às vezes, você tem que ter um pouco de cuidado com o que deseja.”

Em imagens mostradas do carro da Mercedes, o chefe da Red Bull observou que “você pode ver o patrocínio na asa dianteira, e então ele desaparece quando entra em uma área de frenagem”.

“Talvez seja para isso, para expor o novo patrocinador na asa dianteira”, brincou Horner.

Questionado sobre o que faria se estivesse no lugar da equipe alemã, Horner respondeu: “Acho que se eu fosse Toto com a asa dianteira que ele tem em seu carro, ficaria de boca fechada”.

Várias escuderias já admitiram que estão explorando a lacuna nos regulamentos relativos às suas asas traseiras, incluindo Ferrari e Alfa Romeo.

Horner disse que as equipes "tem que estar dentro das regras, mas tem que ultrapassar os limites."

“Você tem alguns técnicos muito brilhantes projetando componentes para cumprir as regras”, disse.

“Esse é o trabalho deles, é para isso que os pagamos, é disso que se trata a Fórmula 1, essa engenhosidade de engenharia. Se quisermos carros padrão, seremos a Fórmula 2."

“Eu acho que isso é parte do que a competição neste esporte é, forçar os limites. É disso que se trata a F1."

“Você tem que ser legal, tem que estar dentro das regras, mas tem que ultrapassar os limites. Isso é o que nós, como todas as outras equipes no pit lane, fazemos", concluiu. 

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