F1 - Marko: Ricciardo não honrou aperto de mão com fundador da Red Bull em 2018
Naquele ano, piloto australiano decidiu apostar no projeto da Renault, mas não teve grande sucesso
A carreira de Daniel Ricciardo na Fórmula 1 provavelmente chegou ao fim com sua demissão como piloto regular da RB. Ao longo dos 13 anos na categoria, ele venceu sete GP com a Red Bull até o final de 2018. Depois disso, apenas mais um, em 2021, em Monza, em circunstâncias favoráveis com a McLaren.
Para Helmut Marko, conselheiro da Red Bull, a decisão de Daniel em deixar a equipe em 2018 foi o "ponto de virada de sua carreira". A afirmação foi feita em entrevista ao canal Formula1.de. Essa colocação foi levantada porque na Renault, entre 2019 e 2020, e na McLaren, entre 2021 e 2022, o piloto não conseguiu aproveitar seu desempenho e sucessos anteriores.
"Não sei exatamente o que aconteceu. Se soubéssemos, teríamos ajudado ele", lamenta Marko.
O conselheiro dos taurinos ainda defende que, depois de 2018, Ricciardo não apresentou seus antigos pontos fortes, como a frenagem tardia e as ultrapassagens agressivas associadas, bem como a velocidade pura, nunca mais voltaram depois de 2018.
"Aquele instinto assassino não estava mais lá", definiu Marko.
É por isso que a Red Bull agora puxou a corda e substituiu Ricciardo no cockpit regular da RB por Liam Lawson, com efeito imediato. O neozelandês de 22 anos será o companheiro de equipe de Yuki Tsunoda no próximo GP em Austin, Texas.
Junho de 2018: O aperto de mão quebrado de Ricciardo
Em 2018, quando decidiu deixar os taurinos, o que muitos não sabem é que Ricciardo deixou Dietrich Maeschitz, fundador da Red Bull, arrasado. No final de junho, o piloto havia confirmado com um aperto de mão em reuniões pessoais com Marko, em Graz, e Mateschitz, em Salzburgo, que estenderia seu contrato e continuaria a pilotar para a equipe de Milton Keynes em 2019.
Mas tudo acabou sendo diferente, e a história do voo de longa distância para a América, no qual ele tomou a decisão de quebrar sua palavra e aceitar uma oferta da Renault, está bem documentada.
"Foi um evento na praça principal de Graz. Depois disso, nos sentamos juntos e chegamos a um acordo. Selado com um aperto de mão. Em seguida, ele viajou para Salzburgo e fez o mesmo com Dietrich Mateschitz", relembra Marko.
"Mas ele tinha certas reservas em relação ao motor Honda, que estava chegando para nós, e aparentemente deu mais ouvidos à Renault e a Cyril Abiteboul", diz Marko e confirma que a mudança de opinião de Mateschitz não foi nada aprovada: "Ele estava muito interessado em garantir que o que você selou com um aperto de mão fosse honrado".
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