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F1 na época de Senna “era muito chata”, avalia Massa

Brasileiro diz que comparações feitas pelos fãs entre F1 antiga e a de hoje não são justas, já que, segundo ele, as corridas do passado eram menos competitivas

Felipe Massa, Williams, in the press conference
Felipe Massa, Williams FW40
Podium: race winner Ayrton Senna, McLaren receives his Trophy
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams
Felipe Massa, Williams
Ayrton Senna, McLaren MP4/5 Honda
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams
Felipe Massa, Williams FW40
Ayrton Senna, McLaren MP4/5
Felipe Massa, Williams FW40
Ayrton Senna, McLaren
Felipe Massa, Williams

Felipe Massa acredita que a qualidade das corridas de F1 de hoje em dia não deixa a desejar em relação ao que acontecia no passado, especialmente na época de Ayrton Senna na categoria.

A F1 enfrenta momento de certas críticas por parte de fãs, especialmente devido ao domínio da Mercedes, que conquistou todos os títulos de pilotos e construtores desde 2014, ano de mudança para os motores na categoria.

Contudo, Massa acredita que a qualidade das disputas não é menor do que antigamente.

“Concordo que essa questão de hegemonia de um só time é algo que acontece com frequência nesse esporte. Dizem: ‘Ah, porque antigamente era muito legal, era outra história… Os pilotos guiavam muito, hoje eles não guiam p**** nenhuma’.”

“Vai lá guiar para ver se é fácil! As pessoas acabam se esquecendo do que era realidade naquela época”, disse Massa, em entrevista à revista VIP.

“Em 2014, após 20 anos da morte do Senna, o SporTV reprisou diversas corridas daqueles anos 80 e 90… Era muito chato! Pô, tinha corrida em que o primeiro estava uma volta na frente do segundo e do terceiro.”

“Como isso era mais legal? Era assim em quase todas as corridas! Mas se você fala isso agora vão dizer: ‘Você não sabe o que está falando, você não assistiu, era criança’. Tá bom, então vai lá, assiste e me conta.”

É claro que é legal, F1 é sempre F1. Mas tenho certeza de que naquela época do Senna também deveria haver críticas nesse sentido, com só uma equipe ganhando. Mas obviamente não vinha dos brasileiros, porque era um brasileiro ganhando.”

Mesmo assim, Massa reconhece que a F1 atual precisa de ajustes, sobretudo para melhorar a competitividade, já que o aumento de velocidade, alvo das mudanças de regulamento de 2016 para 2016, não é tão importante.

“Mudanças na F1 são importantes. Tem que voltar a ser algo que as pessoas queiram ver. Simplificar o esporte é um caminho. Regras mais fáceis, por exemplo. Mas o mais importante é ter mais competição”, analisa.

“Se o carro é cinco segundos mais rápido, não faz diferença. Não acho os carros lentos. O que o público quer ver é ultrapassagens, disputas. Ninguém quer ver apenas um time ganhando. O barulho também é um problema, embora tenha melhorado um pouco.”

Decisão de parar “não é fácil”

Massa, que fará suas últimas corridas de F1 antes de se aposentar, ressaltou o quão difícil é decidir por deixar de fazer algo que ainda dá bastante prazer.

Durante a entrevista, dada antes da decisão de deixar a categoria, o brasileiro insistiu que não teve arrependimento algum em adiar sua aposentadoria por um ano, quando acabou convidado em cima da hora pela Williams para competir em 2017.

“Já estava com a cabeça pronta para me aposentar. A decisão do [Nico] Rosberg de parar acabou mudando tudo. A Williams voltou pedindo para que eu fizesse mais um ano com eles e acabei seguindo meu coração”, lembra.

“Quando você faz o que gosta, não é tão fácil parar. E quando você tem uma oportunidade como essa de continuar é ótimo. Eu fiquei feliz com essa minha decisão.”

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