F1: No Brasil, Hamilton diz que Neymar o convida para vir ao País "todos os anos"; veja destaques da palestra do britânico em SP
Heptacampeão mundial também revelou que o surfista Gabriel Medina o chama para vir ao País com frequência; veja destaques da palestra do inglês
Nesta quarta-feira, o piloto britânico Lewis Hamilton, da equipe Mercedes de Fórmula 1, afirmou que o atacante Neymar, mais importante jogador de futebol do Brasil nos últimos anos, o convida para vir ao País "todos os anos".
"Neymar e Gabriel [Medina, brasileiro campeão mundial de surfe] me convidam para vir ao Brasil todos os anos. Quero passar mais tempo no país e aprender mais dessa cultura, que é enorme", afirmou o heptacampeão, que participa do VTEX DAY, evento de inovação realizado em São Paulo.
"Este é o maior público que já vi. Acho que sou um pouco brasileiro”, disse Hamilton, que revelou que só conhece São Paulo e Rio de Janeiro no País e que gostaria de vir para cá "no Natal ou Ano-Novo". O britânico também falou sobre o brasileiro Ayrton Senna, seu ídolo.
Lewis Hamilton com bandeira do Brasil durante palestra em São Paulo. Crédito: Reprodução/@yoyom15
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Questionado sobre o que faria se estivesse em uma sala com Senna, o piloto da Mercedes respondeu: “Eu ficaria muito nervoso. Tem só algumas pessoas eu ficaria chocado se eu conhecesse. Falaríamos sobre corrida e acho que seria o que nos conectaria mais."
"Ayrton era o piloto que eu queria ser. Claro que, como todo garoto, eu jogava futebol, eu via futebol, via a seleção brasileira... Mas, quando voltava da escola, colocava um vídeo para ver o Ayrton. Fazia isso todo dia", revelou para os cerca de 8 mil presentes.
Lewis Hamilton durante palestra em São Paulo. Crédito: Reprodução/@yoyom15
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"Quando Ayrton morreu eu estava correndo. Meu pai sempre foi um homem negro muito forte e não me deixava chorar. Então tive que me afastar por alguns instantes", seguiu ele, dizendo também que "esperando meu passaporte brasileiro".
"Só vim ao Brasil pela primeira vez em 2007. Quando vim aqui pela primeira vez, me senti próximo de Ayrton, eu o via em todos os lugares. Mas eu estava correndo contra o Felipe [Massa]. Não foi fácil naquele ano, mas eu sempre tive muito apoio aqui."
"Os fãs são incríveis. Amo vocês. Quando dei aquela volta de celebração [no GP de São Paulo] e vi aquela bandeira na curva 10, parei e algo me impulsionou a pegá-la. Foi um momento de grande orgulho pra mim", contou.
“É minha 16ª temporada na F1, mas tenho a mesma fome do começo, o mesmo foco em treinar, na saúde, no lado mental. Vocês podem não acreditar, mas tenho altos e baixos, dias em que acho que não sou bom o suficiente”, explicou ele sobre o campeonato de 2022 e a fase atual da carreira.
Hamilton falou ainda sobre as dificuldades no começo da carreira: "Meu pai chegou a ter quatro empregos para me manter no kart, para comprar gasolina, pneus... Eu corria todo fim de semana. Todas as outras crianças faziam o que crianças fazem, mas eu gostava de fazer aquilo (pilotar). O problema é que eu faltava nas aulas e era reprimido por isso. Mas não me arrependo dos sacrifícios. Hoje, quero ganhar a próxima corrida."
"Eu sempre fui o único negro na equipe, nos boxes. Quando eu perguntava o motivo, nunca ouvi uma resposta satisfatória. Acho que eles não estavam realmente interessados em achar uma resposta. Fizemos este trabalho (de busca por diversidade no automobilismo) e já começamos a ver algumas minorias representadas no esporte. Meu objetivo é ver um esporte mais diversificado em 10 ou 15 anos. Sinto que esta é minha responsabilidade minha."
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