F1 reintroduz bandeira de aviso como 'cartão amarelo' para pilotos
Diretor de provas da categoria, Michael Masi explica a volta da sinalização, ausente desde o GP da Malásia de 2010
Diretor de provas da Fórmula 1, Michael Masi disse que o retorno da bandeira preta e branca como aviso de conduta antidesportiva dos pilotos deve ser considerado o equivalente do cartão amarelo do futebol no automobilismo.
De acordo com o código desportivo da Federação Internacional do Automobilismo (FIA), a bandeira preta e branca "deve ser exibida apenas uma vez e é um aviso ao piloto de que ele foi denunciado por comportamento antidesportivo".
O recurso de sinalização foi reintroduzido no GP da Bélgica depois de anos fora da F1. O sinal foi usado pela última vez no GP da Malásia de 2010, quando Lewis Hamilton recebeu a bandeirada em meio à batalha contra o russo Vitaly Petrov.
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Entre a longínqua temporada e a reintrodução em Spa-Francorchamps, outro expediente foi adotado. O ex-diretor de provas Charlie Whiting preferia usar mensagens de rádio para as equipes para transmitir avisos. No entanto, Masi vê a bandeira como uma ferramenta útil e, especificamente, como um aviso público transparente que será visto por todos.
Após algumas discussões com as equipes, o recurso foi formalmente reintroduzido em Spa. A bandeira - na verdade exibida em um painel de luzes na linha de chegada - foi usada para alertar Pierre Gasly por movimentos excessivos na área de frenagem durante a corrida.
Masi falou ao Motorsport.com sobre o retorno da sinalização: “É uma das bandeiras que existe no código e todo diretor esportivo e todo piloto apoia seu uso. É efetivamente a versão automobilística do cartão amarelo”.
Masi deixou claro para os pilotos que uma irregularidade repetida após uma bandeira de advertência iria para a análise dos comissários, potencialmente provocando uma penalidade. "Correto, e isso foi destacado na reunião dos pilotos na sexta à noite, que é como se fosse o cartão amarelo”, disse.
Alex Albon, novo piloto da Red Bull, elogiou a mudança de abordagem. "Não me importo muito, acho que é muito melhor fazer isso do que penalizar", disse o tailandês. "O caso Vettel/Hamilton no Canadá teria sido resolvido muito melhor se houvesse o aviso, por exemplo. Então penso que é uma boa ideia. Usamos muito isso no kart e funciona bem, então não vejo por que não funcionaria na F1”.
F1, 108 vencedores em sua história
O monegasco Charles Leclerc venceu o GP da Bélgica com a Ferrari e se tornou o 108º piloto diferente a subir no lugar mais alto do pódio. Relembre todos os anteriores e teste sua memória:
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