Entrevista

F1 - Russell: Ferrari virá "com fome" em 2022 após dois anos difíceis

Piloto britânico acredita que cinco das dez equipes terão capacidade de fazer "algo especial" em 2022

George Russell, Mercedes

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

Após três anos com a Williams, George Russell finalmente está a caminho da Mercedes na Fórmula 1. E mesmo com boa parte do grid apontando que a equipe alemã e a Red Bull devem seguir à frente nesta temporada, o britânico vê outro time que todos devem ficar de olho, a Ferrari, que deve vir "com fome" após dois anos de sofrimento.

Russell já mostrou nos últimos anos que é excelente nas classificações, botando a Williams diversas vezes no Q3 e, na única oportunidade que teve com a Mercedes (GP de Sakhir 2020), largou em segundo e chegou próximo da vitória, antes da confusão nos boxes e um furo de pneu.

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Após fazer os testes de pós-temporada com a Mercedes, Russell falou sobre o campeonato de 2022, que começa em março no Bahrein, e indicou que Ferrari e McLaren são duas rivais que não devem ser subestimadas, já que estão ansiosas pela redenção.

"Uma equipe como a Ferrari, que teve dois anos difíceis, está com fome. Graças à mudança no regulamento, tenho certeza de que eles estarão de volta à luta e acredito que o mesmo acontecerá com a McLaren".

"São equipes que têm tudo para lutar pelo sucesso: infraestrutura, engenheiros talentosos e pilotos realmente fortes".

George Russell, Mercedes W10

George Russell, Mercedes W10

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Segundo o britânico, além de mais um capítulo da rivalidade entre Mercedes e Red Bull, pelo menos outras três equipes devem ser capazes de lutar por vitórias. Mas, para Russell, a chave da temporada dependerá do quão bem as equipes conseguirão desenvolver seus carros em um ano em que a mudança no regulamento e o teto orçamentário podem realmente fazer a diferença.

"Acredito que haverá cinco equipes com capacidade de fazer algo especial no próximo ano. Devemos ter cuidado e não subestimar ninguém. A chave do sucesso será a capacidade de desenvolver o carro";

"Não se trata de ter o carro mais rápido nos testes ou no primeiro GP. Tudo dependerá de quem será capaz de compreender melhor o carro, desenvolvendo-o ao longo da temporada a partir de base sólida".

"Acho que todas as equipes terão grandes progressos entre a primeira e a última corrida do ano".

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