Fórmula 1 GP da Espanha

F1 - Steiner critica Wolff por rádio sobre Mazepin na Espanha: "Queria um pouco de publicidade"

Mensagem de Wolff à direção de prova cobrando bandeiras azuis para Mazepin não atrapalhar a corrida de Hamilton não caiu bem com o chefe da Haas

Guenther Steiner, Team Principal, Haas F1, in the team principals Press Conference

No GP da Espanha do último fim de semana, a Fórmula 1 estreou um novo elemento às transmissões: a exibição dos rádios dos chefes de equipe ao diretor de prova Michael Masi. A cobaia foi uma mensagem de Toto Wolff pedindo bandeiras azuis a Nikita Mazepin nas primeiras voltas, para não atrapalhar Lewis Hamilton em sua caça à Max Verstappen, algo que não caiu bem com Günther Steiner, chefe da Haas.

"Michael, bandeiras azuis", a mensagem incisiva de Wolff para Michael Masi. "Michael, esse cara nos faz perder a posição", reiterou. 

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Segundo Masi, a novidade já era conhecida pelas equipes, tendo surgido em uma reunião na Comissão da F1 no ano passado e que todas haviam sido notificadas que isso seria implementado no GP da Espanha. Mas o diretor de provas da F1 afirmou ainda que Wolff raramente é ouvido no rádio durante as corridas.

Após a prova, Steiner revelou que não sabia da exibição deste rádio de Wolff a Masi no meio da corrida e, apesar de não ter ouvido seu conteúdo, cornetou o chefe da Mercedes, afirmando que ele fez isso "para mostrar quem está no comando".

"Não sei. Nikita me disse, eu não ouvi a mensagem, só me avisaram na reunião que Toto disse algumas coisas, mas não sei exatamente porque ele disse isso".

"Então, não posso comentar porque não sei as circunstâncias, mas acho que Nikita fez um ótimo trabalho hoje e talvez Toto, sendo Toto, apenas quis garantir que ele é visto como o cara no comando aqui e que todos devem se mover quando ele está se aproximando, sabe?".

"Então ele se pôs nessa posição e não deixou o seu pessoal fazer o trabalho. Acho que ele queria um pouco de publicidade".

O chefe da Haas ainda falou sobre as críticas que Mazepin recebe, com muitos afirmando que ele não pertence à F1.

"Não quero falar para convencê-los. Acho que o tempo dirá e é preciso dar tempo às pessoas, sabe. Obviamente, hoje foi mais um dia difícil para ele em termos de resultado, mas o que foi bom é que ele completou mais voltas, como disse antes. Ele não fez nada para comprometer isso e ele aprenderá".

"Os questionadores, sempre existem mais críticos do que defensores, então não me interesso por isso... não em falar com eles, no sentido de justificar, porque é uma história sem fim. Então sempre defendi que é preciso manter a cabeça no lugar, não se abalar e superar. Ele apenas precisa de tempo e não diria que evito as perguntas e, sim, não as respondo".

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