Fórmula 1 GP da Holanda

F1 testará uso do DRS na curva inclinada de Zandvoort durante TL1 para o GP da Holanda

Após ser descartada em 2021 por questões de segurança, falta de ação na corrida levou F1 à reconsiderar possibilidade

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B

Na segunda edição do GP da Holanda desde o retorno da Fórmula 1 ao país de Max Verstappen, a categoria testará algo inédito durante a primeira sessão de treinos livres: o uso do DRS na curva final inclinada de Zandoort.

Para acomodar novamente a F1, Zandvoort passou por uma reforma que incluiu a introdução da inclinação de 18 graus na curva final, chamada de Arie Luyendyk. Originalmente, a segunda zona de DRS deveria iniciar antes desse trecho, para aumentar as chances de ultrapassagens na reta principal, mas por segurança a FIA revisou essa decisão no GP de 2021.

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Como a prova do ano passado foi criticada pela falta de ação, a F1 irá revisitar a ideia nesta semana, com o teste do DRS no treino de sexta.

"Na posição atual, teremos o DRS antes da curva final, para melhorar um pouco a corrida em Zandvoort", disse Nikolas Tombazis, diretor técnico da FIA para monopostos. "Mas estamos mantendo uma mente aberta, e estamos pedindo às equipes o feedback. E se sentirmos que há qualquer risco para a segurança, tomaremos uma atitude, fazendo mudanças após o TL1".

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, Dutch GP

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, Dutch GP

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Mario Isola, diretor de operações da Pirelli disse que isso mudaria a carga sobre os pneus, mas acha que é cedo demais para prever os efeitos do uso do DRS na curva inclinada para a degradação.

"Geralmente, quando você abre o DRS, você transfere a carga para a dianteira, então você força mais os pneus dianteiros do que os traseiros", disse Isola. "Então temos que checar os dados após o teste para entender se, nestas condições, os traseiros estão escorregando".

Isola acha que a falta de aderência do pneu C1 da Pirelli, o mais duro, forçará os pilotos a usarem médios e macios durante as corridas, projetando uma prova de duas paradas para ter mais ação.

"Com sorte, a seleção que decidimos para Zandvoort, teremos um pouco mais de ação e mais ultrapassagens. Estou esperando um delta de tempo entre C1 e C2 muito maior que C2 e C3".

Confira uma volta virtual onboard de Zandvoort:

PODCAST #193: 'Estilo Briatore' faz com que Piastri chegue à F1 queimado?

 

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