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F1: Verstappen é sincero sobre Drugovich, relação com Brasil e Bortoleto

Tetracampeão falou sobre a amizade com o piloto da Sauber e os novos rumos do campeão de 2022 da Fórmula 2 em sua nova oportunidade, agora na Fórmula E

Nos últimos anos, a relação de Max Verstappen com o Brasil, não apenas com as corridas em Interlagos, um dos seus circuitos favoritos, se estreitou. Além do relacionamento com a modelo Kelly Piquet, filha do tricampeão da Fórmula 1 Nelson Piquet, o holandês também tem uma amizade com pilotos brasileiros como Gabriel Bortoleto e Felipe Drugovich. Verstappen comentou sobre os novos rumos de 'Drugo' na Fórmula E e da relação com a torcida brasileira.

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Colega de corridas de simulador de Verstappen, Drugovich foi campeão da Fórmula 2 em 2022 e permaneceu por três anos como reserva da Aston Martin. Apesar de ser elogiado pelo paddock da F1 e cotado para assumir uma vaga na equipe de Silverstone e, depois, na estreante Cadillac, mas sem sucesso. 

Agora, o piloto brasileiro decidiu tomar 'novos rumos' na carreira, que também inclui participações em grandes corridas de endurance, como nas 24 Horas de Le Mans e nas 24 Horas de Daytona, ao assumir um dos assentos da Andretti na F-E, estreando na temporada 2025-26.

O tetracampeão, ao ser questionado pelo Motorsport.com sobre a ida do piloto paranaense para a categoria de monopostos elétricos, admitiu que a falta de oportunidades para Drugo nos três anos como reserva da Aston, é parte da questão. "Esse é um pouco o problema, claro, quando você é piloto reserva por muito tempo e não está correndo ao mesmo tempo".

"Eu entendo, sabe, você está totalmente esperando, claro, por uma vaga na F1, e eu conversei com ele, sabe, a gente esteve nos mesmos canais de voz falando sobre carreira e coisas assim, e não é um caminho fácil para ele, porque, você sabe, você ganha a F2, chega à F1 como reserva, e não surge uma oportunidade real para ele, e aí você tem que olhar ao redor, sabe, tem que descobrir o que quer fazer na sua carreira".

"Ele também já fez um pouco de [corridas de] hipercarros, o que eu acho uma categoria ótima também, fora da F1 e da F-E. Além disso, muitos bons pilotos estão participando da F-E, então o nível é muito alto, e eu acho que, com certeza, se você quer continuar correndo e também ganhar dinheiro para viver, em algum momento você tem que tomar a decisão de dizer, ok, talvez a [chance na] F1 não esteja acontecendo, e aí você tem que olhar ao redor".

Também questionado se contrataria Drugovich para correr na equipe da Cadillac, que terá em seu ano de estreia os veteranos Valtteri Bottas e Sergio Pérez, Verstappen afirmou que é uma decisão "impossível para ele".
 
"Sempre é difícil saber, porque cada um, claro, tem uma opinião diferente sobre o que quer para a equipe, e especialmente quando você está aqui sem nenhuma obrigação, aí é fácil dizer sim ou não, mas quando você é dono de uma equipe e tem muitas obrigações, além de patrocinadores e tal, é diferente, sabe, então é uma decisão impossível para eu tomar".

Relação com Brasil e Bortoleto

Um tema polêmico na F1 é a quantidade de 'ódio' que um piloto recebe de uma parte do público e Verstappen, pela rivalidade com Lewis Hamilton, identificado com a torcida brasileira, foi alvo tal 'hate', o qual Verstappen identificou como "uma palavra forte", de uma parcela do público nacional.

No entanto, a relação de amizade com Bortoleto e com a família Piquet, além de perfomances de destaque em Interlagos, diminuiram parte do 'barulho' contra o piloto da Red Bull.

Questionado pelo Motorsport.com se ele se sente mais em casa na edição de 2025 do GP de São Paulo, Verstappen afirmou que sim, mas que ele não mudou em nada e que ser amigo do piloto da Sauber independe da nacionalidade de 'Gabi'.

"Sim, mas eu sou a mesma pessoa desde que comecei na Fórmula 1, então, sim, quero dizer, o Gabi é um grande amigo, um ótimo piloto, ele tem um talento enorme também, está tendo uma ótima temporada como novato, e, sim, o fato de ele ser brasileiro é ótimo, mas ele é apenas um amigo, sabe, não importa se ele é brasileiro ou não. Por coincidência, ele é, mas, sim, trabalhamos um pouco juntos".

"Eu tento aconselhá-lo se ele quiser saber algo, então, sim, tem sido muito bom, e com certeza eu já senti uma pequena diferença, acho que no ano passado também no pódio eu senti algo diferente, mas ao mesmo tempo, não é porque eu me comporto diferente, eu sou o mesmo, então talvez a percepção tenha mudado, e talvez, sim, mas eu sempre adorei vir aqui de qualquer forma", concluiu Max.

A equipe do Motorsport.com está em peso em Interlagos e traz a melhor cobertura do GP de São Paulo de F1. Não perca!

VERSTAPPEN vai REINAR em SP? Vem CHUVA? Hamilton, BORTOLETO e tudo da F1 pré-Interlagos | BOTECO F1

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