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Ferrari explica erro em pitstop que lesionou mecânico

Procedimento atribulado no Bahrein fez com que sensor entendesse que troca de roda já havia sido feita, o que deu luz verde a Raikkonen

Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H retries from the race in pit lane
Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H hits a mechanic as he leaves the pits
A Ferrari mechanic is tended by medics after being hit by the car of Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H during a pit stop
Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H hits a mechanic as he leaves the pits
Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H hits a mechanic as he leaves the pits
A Ferrari mechanic is tended by medics after being hit by the car of Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H during a pit stop
A Ferrari mechanic is tended by medics after being hit by the car of Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H during a pit stop

A Ferrari revelou que uma confusão em um sensor desencadeou o problema no pitstop de Kimi Raikkonen no GP do Bahrein, o que resultou na fratura da perna de um mecânico.

Francesco Cigarini enfrentou problemas para remover a roda traseira esquerda de Raikkonen durante seu segundo pitstop, sendo que ele estava posicionado à frente do pneu quando o finlandês recebeu a autorização para deixar o box.

Cigarini foi atingido pelo carro de Raikkonen e precisou passar por cirurgia para reparar as fraturas na tíbia e na fíbula. 

Maurizio Arrivabene, chefe da Ferrari, revelou que a equipe reviu seus procedimentos com a FIA para determinar por que o sistema deu luz verde a Raikkonen, sendo que a roda traseira esquerda sequer havia sido removida.

“A equipe ficou sentida que uma pessoa se lesionou, então era de nosso interesse revisar o procedimento geral”, disse Arrivabene, quando questionado pelo Motorsport.com sobre o que aconteceu.

“Temos um procedimento para garantir que os pitstops durante a corrida sejam feitos de forma mais segura possível.”

“Neste caso, temos três fatores: o controle humano [os membros da equipe], o mecânico [a pistola] e o eletrônico [um sensor que determina se a roda está presa].”

Arrivabene disse que isso levou ao “manuseio incorreto da roda traseira esquerda”, já que ela “não foi perfeitamente analisada pelo dispositivo eletrônico, que deu a luz verde”. 

O Motorsport.com entende que o sistema foi feito para checar se a roda está encaixada de maneira segura e se a pistola esteve ativa de forma suficiente.

Como a antiga roda não havia sido removida, a pistola foi desativada e ativada novamente para uma outra tentativa, e o sistema entendeu como se tivesse havido uma troca completa – e Raikkonen recebeu a luz verde. 

Arrivabene disse que a Ferrari faria de tudo para garantir que isso não acontecerá novamente, destacando que “é de nosso interesse, já que nos importamos com nossas pessoas antes de qualquer outra coisa”. 

A solução exata é desconhecida, mas acredita-se que a Ferrari tenha modificado a forma de usar seus sensores durante o processo para garantir que o sistema possa reconhecer se uma roda foi trocada ou não. 

Arrivabene disse que conversou regularmente com Cigarini nesta semana e revelou que seu funcionário já se recupera em casa, na Itália, depois do susto no Bahrein.

“Gostaria de agradecer ao médico de nossa equipe, ao corpo médico da FIA e às autoridades do Bahrein que garantiram que o melhor médico do Bahrein fizesse a cirurgia”, disse o dirigente. 

“Eles nos deram assistência por 24 horas por dia, literalmente, então obrigado a todos eles.”

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