Fórmula 1 registra leve aumento de receita em comparação com 2018
Categoria máxima do automobilismo mundial tem números positivos em relação à temporada passada
Em ascensão com o grande público desde o GP da Áustra, a Fórmula 1 teve um aumento modesto nas receitas no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
Dentro dos resultados gerais do Liberty Media Group (dono da F1), a receita da categoria subiu de US $ 585 milhões (cerca de R$ 2.330 bilhões) para US $ 620 milhões (aproximadamente R$ 2.470 bilhões) no período de abril a junho, enquanto a receita operacional subiu de US $ 14 milhões (cerca de R$ 55 milhões) para US $ 26 milhões (aproximadamente R$ 103 milhões).
As 10 equipes tiveram um aumento em seus pagamentos combinados: de US $ 307 milhões, a quantia subiu para US $ 335 milhões em comparação com o mesmo período do ano passado. O número está ligado diretamente ao aumento geral de receita.
O GP do Bahrein, que paga uma das maiores taxas à F1, aconteceu no primeiro trimestre deste ano, mas as receitas aumentaram no segundo trimestre. Neste período, foram realizados sete etapas, tanto em 2018 como em 2019. Agora, porém, a corrida barenita foi substituída na lista do segundo trimestre pelo menos lucrativo evento austríaco, realizado em 30 de junho. Para o ano que vem, o calendário também pode ser determinante (entenda em galeria no fim desta matéria).
Essa mudança também atingiu a receita do Paddock Club, já que o Bahrein gera mais interesse VIP do que a Áustria. A Liberty Media explicou a mudança geral nas receitas: "A receita de promoção de corrida diminuiu devido às diferentes taxas associadas a corridas específicas realizadas no segundo trimestre de 2019 em comparação com 2018, parcialmente compensadas por aumentos nas taxas nos contratos subjacentes”.
"A receita de transmissão aumentou principalmente devido a aumentos contratuais. A receita de publicidade e patrocínio aumentou devido à receita de novos contratos de patrocínio iniciados no segundo semestre de 2018”.
O CEO Chase Carey insistiu que a F1 atingirá suas metas financeiras para este ano. "A F1 entra em férias logo após algumas corridas inesquecíveis", disse o norte-americano. "Estamos entusiasmados com a crescente competitividade da Red Bull e da Ferrari, além do retorno da Honda como uma fornecedora de motores vencedora”.
CALENDÁRIO DE 2020 DEVE SER O MAIOR DA HISTÓRIA DA F1
O Motorsport.com apurou que o GP do México deve renovar com a F1 por mais três anos. E com a provável manutenção do GP da Espanha por pelo menos mais um ano, a categoria deverá perder uma de suas melhores provas de 2019: o GP da Alemanha.
A organização da F1 pretendia manter o número de 21 provas para 2020, mas os planos acabaram mudando e a tendência é que a próxima temporada tenha 22 corridas, uma quantia recorde na história.
Das 21 etapas de 2019, 18 estão garantidas para o ano que vem. A permanência de México e Espanha é altamente provável e as entradas de Vietnã e Holanda já estão confirmadas, elevando o número a 22. Nesse cenário, portanto, a Alemanha deve ficar de fora. Entenda na galeria abaixo:
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