Fórmula 1 sente que está "pronta para discutir" possibilidade de nova equipe no grid
Contudo, CEO da categoria deixou claro ressalvas que possível no time terá que cumprir e alegou que não há pressa
A Fórmula 1 está pronta para começar a discussão sobre ter uma nova equipe no grid, mas o CEO da categoria, Stefano Domenicali, deixa claro que há ressalvas: para que isso aconteça, a nova adição precisa ser compensativa tanto financeiramente quanto esportivamente.
O 'boom' de audiência e adesão de novos fãs na principal categoria do automobilismo vem chamando, cada vez mais, a atenção de novas marcas e potenciais equipes que enxergam uma oportunidade de se aventurar na F1. Desde 2017 dez times tomam conta do grid, com a Haas sendo a 'recém-chegada', em 2016.
Atualmente, a Andretti Autosport - comandada pelo campeão Mario Andretti e que corre na IndyCar - é quem se esforça para conseguir uma vaga e fazer parte da Fórmula 1 nos próximos anos, mas vem encontrando bastante resistência principalmente por parte dos chefes das equipes que já estão no 'Grande Circo'.
Em 2026, a categoria vai contar com a presença da Audi ligada à Alfa Romeo e a Porsche, depois de ter seus planos com a Red Bull frustrados, segue na tentativa de uma parceria para que também se torne um 'pedaço' dessa grande engrenagem.
Domenicali não negou que é o momento de iniciar as conversas sobre a possibilidade de uma equipe nova, mas deixou claro que não há pressa nesse processo até que todo o 'bate papo' se torne uma ação, de fato.
"Com relação ao valor ou processo relacionado à possibilidade de uma equipe ser [introduzida] no campeonato, esse é o primeiro passo que nós e a FIA temos que concordar”, disse Domenicali. “Não é um problema ter mais uma equipe para ter corridas melhores. Portanto, veremos – acompanharemos a situação. Estamos prontos para discutir, mas não estamos em uma posição apressada hoje para isso.”
O CEO da categoria também falou a respeito das condições e dos benefícios que uma possível adesão deverá trazer à Fórmula 1 para que seja realmente compensatória e que não prejudique os times existentes.
“Acho que a primeira coisa que precisamos considerar é [se] essa eventual possibilidade trará valor extra ao campeonato. Se sim, é claro, vamos discutir isso internamente. Vamos ver se há algum tipo de potencial real [para uma nova] nova entrada e se isso vai trazer benefício ao campeonato", ponderou.
“Além disso, há um valor que deve ser reconhecido às equipes que já participam, porque é claro que não podem permitir qualquer diluição de sua parceria financeira. Isso é o que está escrito no Pacto de Concórdia. Mas principalmente, o ponto se eventualmente uma nova entrada trará uma melhor posição para o campeonato. Este é realmente um ponto crucial tanto no ponto de vista financeiro e quanto no ponto de vista esportivo."
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