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Grosjean revela conversa com Hamilton para esclarecer controvérsia sobre protestos antirracismo

Na coletiva desta quinta, o piloto da Haas revelou que fez uma longa ligação com o hexacampeão para resolver a situação

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 and Romain Grosjean, Haas F1 Team in the Press Conference

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 and Romain Grosjean, Haas F1 Team in the Press Conference

Simon Galloway / Motorsport Images

Durante o GP da Hungria, Lewis Hamilton não ficou feliz com os comentários de Romain Grosjean, que havia insinuado que os pilotos não precisavam fazer protestos antirracistas em todas as corridas. Mas o piloto da Haas na Fórmula 1 disse que teve uma longa conversa com o britânico no intervalo para resolver a situação.

A fala de Grosjean levou a criticas de Hamilton, falando sobre o que seria uma batalha desnecessária para manter sua luta antirracismo na cabeça das pessoas.

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Porém, dias depois, surgiu a notícia de que Grosjean estava adotando esse posicionamento apenas porque ele sentia, como diretor da Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA), que ele tinha que representar os membros que não se sentiam confortáveis com os protestos.

Falando na coletiva do GP da Grã-Bretanha, ele comentou sobre a ligação feita com Hamilton, admitindo que talvez seu posicionamento estivesse errado, mas que também estava bravo pelo fato das críticas de Hamilton terem levado as pessoas a o chamarem de racista nas redes sociais.

"Foi uma boa conversa com Lewis", disse Grosjean. "Eu pedi perdão, porque talvez eu tenha agido errado, mas achei que era o certo a fazer naquele momento. Na GPDA, trabalhamos com um sistema de votação por maioria, e senti que, se estaria errado se não cumprisse minha função de diretor ouvindo os pilotos insatisfeitos".

"Ele [Hamilton] mencionou que como um dos diretores todos estão me ouvindo, e que esse era o seu ponto. Acho que nesse aspecto ele estava certo".

"Foi uma ligação muito boa mesmo, e eu falei que não estava feliz com as notícias que haviam saído sobre mim e que, nas minhas redes, haviam muitas postagens sobre racismo, que eu era racista e mais, o que não é verdade".

"Não acho que você vai encontrar alguém no mundo dizendo que eu tenha feito algo do tipo. Então eu não estava muito feliz por ser tratado desse modo. Eu fui um dos primeiros a apoiar o protesto. Eu espero que um dia ainda tenhamos os 20 pilotos se ajoelhando e acredito que isso ainda vai acontecer".

Grosjean disse que, após resolver o problema com Hamilton, a GPDA e o hexacampeão conversaram com a FIA e a Liberty Media para organizar um protesto mais formal em Silverstone neste final de semana.

"Não é fácil para nós, pilotos, organizarmos essas coisas durante um evento, porque temos muito que fazer. Então queríamos uma orientação da Liberty sobre um procedimento claro, como aconteceu na Áustria. Acho que vai acontecer e todos saberão exatamente o que fazer".

Grosjean explicou que a F1 se comprometeu a organizar algo mais próximo da primeira corrida, com uma cerimônia na frente do grid antes da prova.

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