Entrevista

Grosjean vê acerto ao ir para Haas: “combinação perfeita”

Romain Grosjean crê que tomou decisão correta ao se transferir para a Haas e vê mudança de regulamento como oportunidade para pilotos mais experientes mostrarem valor

Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean presents team owner Gene Haas with his commemorative helmet for the United States Grand Prix
The 2016 United States Grand Prix marked Romain Grosjean's 100th Formula One start
(L to R): Eric Boullier, McLaren Racing Director with Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16 locks up under braking
Romain Grosjean, Haas F1 Team heads back to the pits after he crashed on the way to the grid

Romain Grosjean fez uma mudança arriscada em 2016: deixou de ser piloto do que se tornou a Renault para ir para uma equipe totalmente nova, a Haas. Os resultados das duas primeiras corridas surpreenderam - um sexto lugar no GP da Austrália e um quinto no GP do Bahrein.

O restante da temporada não viu a Haas oferecer o mesmo desempenho para Grosjean, mas o francês não se arrepende da mudança. O piloto terminou a temporada em 13º lugar no Mundial de Pilotos, com 29 pontos, à frente da dupla da Renault, Kevin Magnussen - futuro companheiro de equipe no time norte-americano - e Jolyon Palmer.

Em entrevista exclusiva para a revista GP Gazette, do Motorsport.com, Grosjean comentou a ida para a Haas e avaliou que a experiência pode fazer a diferença nos novos carros da Fórmula 1, que mudam significativamente para a próxima temporada.

Confira trechos da entrevista:

Há algum elemento em estar na Haas significar um passo mais perto da Ferrari, esperando que eles tenham todos os seus dados e isso seja uma conexão com eles?

Na verdade não. A Ferrari é uma equipe dos sonhos, isso não é segredo.

Penso que se tivesse ido para a Austrália com a Renault e tivesse pontuado, todos diriam que seria algo normal, é uma equipe de fábrica. Se eu fosse para Melbourne marcando o primeiro ponto de uma equipe norte-americana, isso seria uma grande história.

Considerando a minha imagem, até mesmo nos Estados Unidos, seria algo grande. Então pensei quem em termos de imagem, marketing e desafio esportivo, estar na Haas seria a escolha certa e quis fazer isso.

Desde que cheguei não há um dia em que eu acorde e pense 'o que foi que eu fiz?' Sim, tivemos bons e maus momentos - alguns nos quais você quer jogar tudo para o alto. No fim, olho para isto e para as pessoas que trabalho - o ambiente, o chefe... creio que esta é a combinação perfeita para mim.

A mudança nas regras representa uma oportunidade para vocês ou será mais difícil por vocês terem que começar do zero novamente?

Pode ser uma oportunidade, creio que temos um departamento de aerodinâmica muito bom. Eles trabalham duro e contratamos muitas pessoas desde que cheguei - pessoas muito competentes. O trabalho tem sido bem feito, tudo acontece dentro do prazo. É uma equipe séria.

Temos muitas pessoas competentes e vem mais pela frente.

O conceito das regras para 2017 te agrada?

Para a F1 é algo muito bom. Quero que os carros sejam mais velozes, quero ver os pilotos podendo forçar os pneus e não ter que administrar o desgaste o tempo todo. Quero poder entrar numa curva, sair dela e pensar 'uau, eu consegui'.

É algo do qual sentimos falta, então mal posso esperar pelo próximo ano.

As novas regras vão favorecer os pilotos mais experientes?

Talvez sim, talvez não. O que posso dizer é que no passado contornar algumas curvas era desafiador, hoje não é. Se voltarmos a ter isso no ano que vem, sim, a experiência pode fazer uma grande diferença.

Para conferir a entrevista completa (em inglês) clique aqui.

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