Haas não vê possível entrada da Andretti na F1 como ameaça no mercado americano
Equipe é até o momento a única dos Estados Unidos no grid da categoria máxima, mas pode ter concorrência do tradicional time da Indy no futuro
A Haas não veria qualquer movimento potencial para a Fórmula 1 da Andretti Autosport como uma ameaça, acreditando que "não haveria muitas mudanças" no mercado americano. A escuderia é a primeira dos Estados Unidos a competir na categoria desde 1986, quando se juntou ao grid depois que o co-proprietário da equipe na NASCAR, Gene Haas, estabeleceu um novo time inicial.
No entanto, outro time pode se juntar em um futuro próximo, quando a Andretti fechar com uma participação majoritária na Sauber, que comanda a Alfa Romeo. A marca está interessada em se envolver na F1 há algum tempo, pois pretende aumentar seu portfólio de corridas que já se estende pela Indy, Indy Lights, Fórmula E, Extreme E e Supercars.
O chefe da Haas, Gunther Steiner, minimizou o impacto de outra equipe americana possivelmente entrando no grid, dizendo que a identidade dos EUA não era aquela que a escuderia havia defendido apropriadamente.
"Não vejo ninguém como uma ameaça", ele comentou. "Não temos nenhum problema de onde quer que a equipe venha. Acho não exploramos o mercado americano, de patrocínios, tanto quanto devíamos, porque senão teríamos mais [logotipos] do país no carro."
"Tudo precisa ser dos EUA de repente, e tudo parece estar focado na América, mas acho que existem outros países também. Como a corrida de Austin está chegando, há muito foco nisso, mas não veio ninguém bater à nossa porta com um grande patrocínio e dizer o que vamos fazer."
"Não há mágica neste jogo. E aconteça o que acontecer, não haverá muitas mudanças. Portanto, há muita conversa no momento, mas precisamos seguir em frente."
Guenther Steiner, Team Principal, Haas F1
Photo by: Andy Hone / Motorsport Images
Apesar de ter sede em Kannapolis, na Carolina do Norte, a Haas também possui bases para sua equipe no Reino Unido e na Itália. Seu patrocinador principal, Uralkali, é russo e o time nunca contratou um piloto americano.
Questionado se Michael Andretti já o havia abordado sobre um acordo com sua escuderia, Steiner respondeu: "Não sei sobre o que ele está fazendo, para ser honesto. Falei com Michael ele algumas vezes, mas não ultimamente."
"Eu não tenho ciência do que Michael está tentando fazer. Todo mundo se conhece nas corridas americanas e talvez tenham havido conversas, mas talvez não tão concretas quanto você pensa."
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