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Fórmula 1 GP do Bahrein

Haas: vibração causou quebra na asa de Grosjean

Segundo Gunther Steiner, chefe da equipe norte-americana, problemas de vibração causados pelas zebras do circuito de Sakhir foram os motivos da quebra da asa dianteira do carro de Romain Grosjean no segundo treino livre para o GP do Bahrein

Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Gene Haas, Haas Automotion President celebrates sixth placed on the team's debut for Romain Grosjean, Haas F1 Team
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team in the FIA Press Conference
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team in the FIA Press Conference

No final do segundo treino livre para o GP do Bahrein, Romain Grosjean perdeu parte da asa dianteira após passar pela zebra da curva 13 do circuito de Sakhir, culminando no acionamento do Safety Car Virtual para que os pedaços da peça fossem retirados da pista.

Não foi a primeira vez que isso aconteceu com o francês neste ano. Durante os testes de pré-temporada em Barcelona, Grosjean ficou sem parte da asa dianteira no meio da pista. Gunther Steiner, chefe da Haas, explicou que foram duas situações distintas.

"Aqui, não houve falha no componente. Grosjean passou por cima da zebra e algo quebrou, então a asa tocou a zebra com a vibração. Estamos trabalhando em cima disso, não parece ser um grande problema. Mas é a primeira vez que passamos por essas zebras e que temos tal vibração. Não é algo que nos preocupa, mas precisamos resolver isso o mais breve possível. Sabemos o que precisamos fazer", disse o dirigente.

 

Grosjean: Quebra da asa "não foi nada de mais"

Grosjean concordou com Gunther, ressaltando a diferença entre as situações enfrentadas em Barcelona e Sakhir e garantiu que o incidente não abala a confiança dele na pista.

"Foi algo totalmente diferente do que vivi em Barcelona. Lá, perdi a asa dianteira a 317 km/h, de pé embaixo, e mesmo assim depois de uma hora eu estava de volta ao carro, faz parte de nosso trabalho", disse.

"Não foi nada de mais. Claro que se acontecesse algo do tipo durante a corrida eu seria obrigado a entrar nos boxes para trocar a asa, mas encontraremos uma solução para amanhã. Era a mesma asa dianteira utilizada na Austrália, já estava com boa quilometragem. Ainda somos uma equipe nova, então este é o tipo de coisa que ainda estamos aprendendo", afirmou.

Por fim, Grosjean reforçou a necessidade de a Haas não criar expectativas grandiosas após o sexto lugar em Melbourne, mas elogiou o trabalho feito no primeiro dia de atividades no Bahrein.

"Temos que tomar cuidado com nossas expectativas, não estaremos entre os seis primeiros em todos os finais de semana. É uma corrida longa, o desgaste dos freios é elevado e a pista exige muito do motor. Tentaremos terminar a prova e coletar dados importantes", disse.

"Tivemos um bom dia hoje e tenho certeza de que conseguiremos trabalhar em um bom acerto para amanhã. Melhoramos em relação à Austrália, mas ainda estamos distantes de ter o carro que nos levará onde queremos chegar", completou.

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