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Halo retorna em teste com adaptações de olho em 2018

FIA espera poder reduzir espessura dianteira da peça para melhorar visão dos pilotos; equipes querem ganhar conhecimento com item instalado

George Russell, Mercedes F1 W08 with halo
Marcus Ericsson, Sauber C35 with a Halo cockpit cover
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H with the Halo cockpit cover
Daniil Kvyat, Scuderia Toro Rosso STR11 with a Halo cockpit cover
TV screen in the Press Conference for the Halo device
Laurent Mekies, F1 Deputy Race Director, FIA, Charlie Whiting, FIA Race Director and Matteo Bonciani, Head of FIA Communications and Media Delegate, host a press conference about the introduction of the halo

A FIA afirmou que poderá reduzir a espessura do Halo para ver “o quanto ela pode explorar” a peça antes de sua introdução definitiva na F1, no ano que vem.

A entidade está testando uma versão revisada do Halo com um pilar central mais estreito, com a meta de melhorar a visão dianteira.

O dispositivo foi usado no Mercedes W08 do piloto de testes George Russell na quarta-feira na Hungria, sendo sua primeira aparição em pista desde o ano passado.

É provável que a FIA peça para que as equipes o testem em pista mais para frente na temporada.

“A estrutura central atualmente é de 20mm. Sentimos que temos margem para reduzi sua espessura para beneficiar a visão dianteira dos pilotos”, explicou o diretor de segurança da FIA, Laurent Mekies. “Então, antes do ano que vem, testaremos até uma versão com 16mm para ver o quanto podemos explorá-lo.”

As equipes esperam ganhar mais experiência com o Halo, já que elas estudarão seu impacto na aerodinâmica do carro, especialmente no fluxo de ar até a caixa de câmbio.

No ano que vem, elas estarão autorizadas a fazer suas próprias adaptações, tanto para otimizar a aerodinâmica quanto para melhorar seu aspecto visual.

A FIA permitiu que as equipes possam conduzir testes adicionais antes do fim da temporada, incluindo fins de semana de corrida. “Dissemos às equipes que eles podem usar [o Halo] durante o primeiro e segundo treinos livres [de um fim de semana de GP]”, explicou Charlie Whiting, diretor de provas da FIA.

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