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Massa, exclusivo: "Há uma chance de eu continuar na Ferrari"

Brasileiro admite que renovação parecia quase impossível no início do ano e diz que agora precisa embalar bons resultados

Há três meses, quando não tinha um ponto sequer no campeonato e demonstrava um ritmo muito inferior ao do companheiro Fernando Alonso, tudo apontava que Felipe Massa era carta fora do baralho na Ferrari. Com contrato até o final desta temporada, o brasileiro parecia fadado a terminar de forma melancólica sua história de sete temporadas na Scuderia italiana.

Ainda que os resultados ainda não sejam os esperados – Massa tem 11 pontos no campeonato, contra 111 de Alonso, que lidera a tabela – a evolução do brasileiro, que vem se classificando, em média, a 0s162 do espanhol nas últimas três provas, aumentou as chances de renovação, como Massa admitiu em entrevista exclusiva ao TotalRace. “Não tenho ideia do que vai acontecer, porque enquanto você não tem nada certo não dá para saber. No meio da F-1, tudo muda muito rápido. Às vezes acontece uma coisinha que muda tudo. Mas eu sinto que hoje e equipe está pensando muito talvez até em me manter ano que vem.”

Massa admite, no entanto, que esteve perto de ser descartado na Ferrari após o início ruim e precisa que a evolução em sua pilotagem traga mais frutos. “Depois das três primeiras corridas, talvez o pensamento fosse um pouco diferente. Mas, vendo como eu estou guiando hoje e o quanto me acertei no jeito de pilotar, além do carro ter melhorado, existe uma chance de eu continuar na Ferrari. É lógico que a gente precisa encaixar um pouco mais os resultados e tenho certeza de que, se nada de errado acontecer, eles vão vir.”

A má fase fez o brasileiro de 31 anos pensar que sua carreira na F-1 estaria chegando ao fim. Afinal, Massa nunca escondeu que não gostaria de correr por uma equipe pequena e via as portas dos times mais competitivos se fechando. “Lógico que pensei [que ficaria sem lugar]. Existe essa chance. Sempre fui um cara com o pé no chão e não tenho motivo nenhum para não viver a realidade”, destacou. “Não acredito que seja certo eu não correr por falta de merecimento, mas existe a chance das melhores estarem acertadas e não quererem mudar seus pilotos e eu ter uma oportunidade apenas em uma equipe pequena. Nesse cenário, talvez eu não queira correr. Não tenho interesse de correr apenas para participar, mas sim com a chance de vencer e ter um bom resultado, algo que sempre tive em minha carreira. Se for para correr em uma equipe pequena, talvez eu pare.”

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