McLaren destaca "sobrevivência" espetacular de Norris no GP da França
Novato foi elogiado pelo chefe por ter conseguido lidar com os problemas do carro no fim da corrida e ainda marcar pontos
A McLaren disse que Lando Norris e o time de engenheiros estavam de mãos atadas na batalha pela “sobrevivência” nas últimas voltas do GP da França de Fórmula 1 (veja fotos na galeria no fim desta matéria), pois uma falha hidráulica começou a desligar o carro do jovem britânico.
Norris se manteve no ritmo de seu companheiro, Carlos Sainz, o que estava dando à McLaren a sexta e sétima posições na corrida em Paul Ricard, mas, quando faltavam 20 voltas para o fim da prova, seu carro começou a apresentar perda de pressão hidráulica.
Na última volta, ele já havia perdido vários sistemas, incluindo a asa móvel, os freios, o diferencial e a direção hidráulica. Com a aproximação dos rivais, Norris não teve como defender sua posição, mas ainda conseguiu manter o carro na pista e fechar a prova em décimo, ganhando posteriormente mais uma posição em função de uma punição a Ricciardo.
O chefe de equipe da McLaren, Andreas Seidl, disse que houve um grande temor de que os problemas hidráulicos obrigassem Norris a abandonar. Segundo o dirigente, essa foi a razão de as coisas ficarem malucas na comunicação via rádio e nos boxes do time de Woking.
“Foi simplesmente os engenheiros e Norris tentando sobreviver”, relatou Seidl. “Eles fizeram um grande trabalho em chegar ao fim, porque o problema afetou a troca de marchas, freios e a direção hidráulica. Então infelizmente, na última volta, quando Daniel Ricciardo chegou trazendo o pelotão, nós tivemos que ceder posições”.
Veja o momento em que Norris perde as posições:
Norris revelou o quão difícil foi se manter lutando com o carro, à medida que mais e mais problemas começaram a aparecer. “Foi ficando pior e pior”, disse ele. “O carro estava muito difícil de guiar, quase imprevisível".
"A frenagem estava realmente inconsistente. A entrada das marchas estava terrível, a direção hidráulica começou a ir embora. E então alguma coisa na tração e no diferencial começaram a falhar também. Foi um pacote completo de problemas. No final, isso nos custou a sétima posição. Teria sido legal para nós todos se tivéssemos fechado a prova em P6 e P7, e eu acho que merecíamos isso”.
Mas Seidl ficou cheio de orgulho pela forma com que Norris lidou com a difícil situação e se adequou para manter seu ritmo, apesar de parecer bastante agitado no rádio com a equipe. “É claro que é normal ele ter ficado agitado no rádio, porque ele precisava da nossa ajuda”.
“Mas acho que é simplesmente impressionante ver como, em sua juventude, apenas em sua oitava corrida na F1, ele está lidando com essas situações e continua frio, até o último momento, mantendo os tempos de volta”, elogiou Seidl.
Confira as imagens do GP da França:
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