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Fórmula 1 GP de Sakhir

Mercedes confirma Russell na vaga de Hamilton para GP de Sakhir; Aitken correrá na Williams

Ex-McLaren e piloto reserva da Mercedes, belga Stoffel Vandoorne foi para o Bahrein, mas acabou preterido

George Russell, Williams Racing

Diagnosticado com coronavírus, o britânico Lewis Hamilton não disputará o GP de Sakhir de Fórmula 1 com a Mercedes e será substituído pelo compatriota George Russell, cedido à equipe alemã pela Williams, que usa unidades de potência da montadora germânica.

Assim, a Mercedes terá Russell e o finlandês Valtteri Bottas como representantes na segunda corrida consecutiva no Bahrein. Já a Williams seguirá com o canadense Nicholas Latifi e terá o britânico Jack Aitken no outro carro.

 

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Com a confirmação das formações das duas escuderias, Russell finalmente estreia com a equipe da Mercedes na F1. O piloto tem a carreira 'patrocinada' pela montadora desde 2017 e foi reserva do time em 2018, ano em que foi campeão da Fórmula 2.

Após o título, o britânico assinou, em 2019, contrato de três anos para correr com a Williams na categoria máxima do automobilismo. Ele está confirmado no time para 2021, mas ainda pode correr o GP de Abu Dhabi pela Mercedes, a depender da recuperação de Hamilton.

Com o diagnóstico positivo de Covid-19 saindo na terça (01), Hamilton iniciou uma quarentena de dez dias, seguindo as normas determinadas pelo Bahrein. Esse período de isolamento chegará ao fim na próxima quinta, véspera do início das atividades de pista em Yas Marina. Mas o britânico precisará ainda apresentar pelo menos um resultado negativo para poder entrar no paddock a partir da sexta-feira.

Nas redes sociais, Hamilton disse estar "devastado" com a notícia. O GP do Sakhir será a primeira corrida que o heptacampeão perderá desde a sua estreia na F1 em 2007, além de quebrar uma sequência de 48 corridas terminando na zona de pontos, iniciada com o GP da Grã-Bretanha de 2018. Desde então, foram 30 vitórias, outros 11 pódios e outras sete corridas no Top 10.

Russell está a prestes a encerrar sua segunda temporada completa na F1 e nunca perdeu para um companheiro de equipe em uma sessão classificatória, tendo tido o veterano polonês Robert Kubica como 'parceiro' de time em 2019.

O britânico tem sido um dos destaques da temporada 2020 especialmente nos treinos classificatórios, colocando constantemente a Williams no Q2. Mas sua trajetória ainda segue uma escrita incômoda: ele ainda não pontuou na categoria. Russell teve sua melhor chance em Ímola, mas sua tentativa acabou mais cedo, quando perdeu o controle do carro atrás do safety car, indo parar no muro.

Além do título da F2 em 2018, o jovem de 22 anos foi campeão da extinta GP3, atual Fórmula 3, no ano anterior. Na F1, fora a experiência com a Williams, Russell já testou o carro da Mercedes em diversas oportunidades. 

 

"Em primeiro lugar, quero agradecer nossos parceiros leais na Williams pela colaboração e a mente aberta, tornando isso possível para George", disse Toto Wolff. "As conversas com eles foram positivas e pragmáticas, fatores-chave para chegarmos a um acordo".

"Não será uma tarefa simples para George fazer uma transição da Williams para o W11, mas ele está pronto e tem conhecimento profundo sobre os pneus de 2020 e como eles funcionam na geração atual de carros".

 

Já Russell agradeceu a Williams pela oportunidade, mas afirmou que segue sendo um piloto da equipe britânica.

"Primeiro, quero agradecer à Williams por me dar essa oportunidade. Posso estar com um macacão diferente neste fim de semana, mas sou um piloto da Williams e estarei torcendo por eles todos os momentos".

"Vejo isso como uma grande chance de aprender com a melhor equipe do grid, voltando como um piloto melhor, com mais energia e experiência para ajudar a levar a Williams mais acima no grid. Muito obrigado também à Mercedes por depositar sua fé em mim".

 

Aitken, que será o segundo piloto a fazer sua estreia na F1 neste final de semana ao lado de Pietro Fittipaldi, disse não acreditar na oportunidade.

"Mal posso acreditar nessa oportunidade de fazer minha estreia com a Williams neste fim de semana e estou muito feliz pela chance de George também".

"Significa muito para mim quando digo que estou em casa aqui na Williams desde que assinei com a equipe, e ter a chance de ajudá-los a conquistar pontos é algo extremamente satisfatório".

"Vou dar o meu melhor para me preparar mas, na verdade, me sinto pronto desde Melbourne".

O britânico, que não está na disputa pelo título da F2, conseguiu liberação de sua equipe, a Campos Racing, onde tem como companheiro o brasileiro Guilherme Samaia.

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