Mercedes quer Vettel, mas chefe da equipe prefere Hamilton e Russell; entenda
Definição de dupla da equipe mais bem-sucedida na F1 desde 2014 deve começar assim que Toto Wolff renovar contrato
O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, tem ideias claras para 2021: a formação de pilotos na Fórmula 1 será Lewis Hamilton e George Russell. A equipe não quer ficar para trás na promoção de jovens talentos. Com isso, o inglês terá finalmente sua grande oportunidade. Apesar do jornal italiano Corriere Della Sera falar que a Daimler gostaria que Sebastian Vettel tivesse uma vaga.
A primeira informação que pode ser obtida é simples: Sebastian Vettel não é estratégico nos planos da equipe Mercedes. O fato de ser alemão e os quatro títulos mundiais no bolso não são suficientes. Todo dia que passa, ele percebe que entrou em um beco sem saída depois de decidir não continuar com a Ferrari, talvez apenas por um ano e ganhando muito menos.
Porém, a Daimler, que é dona da Mercedes, teria demonstrado interesse na formação da dupla Hamilton e Vettel pela importância que teria, já que juntos os dois pilotos conquistaram dez títulos mundiais, sendo nove deles nos últimos dez anos. Isso pode criar um choque entre a direção da Mercedes, como montadora e como equipe de F1.
A segunda notícia que emerge nesse contexto é que Valtteri Bottas teria se queimado em Brackley, e qualquer resultado que tiver neste campeonato mundial de 2020 não será suficiente para continuar. Não vamos esquecer que o finlandês é o atual vice-campeão mundial. Durante sua carreira, ele competiu em 139 GPs, ganhou sete, com 11 poles e 45 pódios.
Bottas é um piloto subestimado por seu valor e não mereceria ser esquecido pela Mercedes. Toto Wolff, até agora, deixou o mercado se desenrolar sem participar, mas agora deve entrar em campo.
Ele deve primeiro definir sua posição: seu contrato está expirando e Ola Kallenius, presidente da Daimler AG, quer resolver esse nó o mais rápido possível, para sair das muitas ambiguidades que Toto recentemente trouxe à luz.
De caráter ambicioso, com uma visão clara sobre o futuro, Wolff está no lugar de o líder da equipe de maior sucesso de todos os tempos da F1 e pode ter objetivos mais altos, certamente não a Aston Martin, que está fazendo mais esforços do que o esperado, apesar da injeção de liquidez trazida por Lawrence Stroll.
Com a renovação de Toto, também chegará a de Hamilton, que está jogando seu jogo, apesar do coronavírus ter imposto a todos um corte importante de salários.
Valtteri, portanto, deve ser sacrificado da Mercedes e poderá ter várias oportunidades: ser escolhido na Aston Martin Racing (Racing Point) se o novo time se libertar Lance Stroll, pouco interessado em estender sua carreira na F1 para satisfazer a paixão do pai.
Caso contrário, a alternativa será a Renault: apesar do favorito para a vaga ser Fernando Alonso, que despertou um grande interesse nos últimos dias pelo retorno à equipe com a qual conquistou dois títulos mundiais.
Bottas seria um belo problema para o lado de Fernando, que está fora da F1 há algumas temporadas, enquanto Valtteri poderia trazer o conhecimento de uma equipe de ponta como a de Brackley.
E se todas as portas se fecharem, restaria retorno para sua antiga casa: a Williams o receberia com as portas abertas.
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