“Não acho que temos de condenar as vagas das nanicas", diz Razia
Em busca de um cockpit na Fórmula 1 em 2013, vice-campeão da GP2 explica por que Marussia e Caterham podem ser uma boa
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Com cada vez menos vagas na temporada 2013 da Fórmula 1, aqueles que estão tentando subir de categoria ou se manter nela vão buscando os cockpits vazios nas equipes nanicas. A Caterham confirmou apenas Charles Pic até o momento, enquanto a Marussia conta com Timo Glock, que está sob longo contrato.
Fora isso, Romain Grosjean ainda não foi confirmado na Lotus e há uma disputadíssima vaga na Force India. Um dos pilotos que tenta ascender da GP2 para a categoria principal, depois do vice-campeonato de 2012, é Luiz Razia. Perguntado pelo TotalRace, o brasileiro não descarta correr pelas nanicas e acredita que, se foram raros os casos de pilotos que ascenderam a times melhores após correrem por estes times, isso não tem nada a ver com a condição técnica das equipes.
“A Caterham, até agora, só teve piloto que estava decaindo. Temos o Kovalainen, que saiu da Renault e da McLaren, o Petrov, que saiu da própria Renault, e o Trulli, que estava na Toyota. Esses três pilotos não progrediram porque já estavam saindo. Isso é claro. É o mesmo caso do Glock.”
Razia lembra da importância de contar com apoio financeiro, independentemente do rendimento ou da equipe pela qual se disputa o mundial.
“Entre os pilotos que estiveram na Marussia, que foram Di Grassi, D’Ambrosio e Pic, o francês subiu e foi para a Caterham, enquanto o Di Grassi, sem patrocinador, não poderia ter feito nada.”
Após três anos de existência das nanicas, apenas Daniel Ricciardo, cujos apoiadores, a Red Bull, basicamente alugaram um cockpit na HRT nas últimas etapas de 2011, e Bruno Senna, conseguiram evoluir para equipes do meio do pelotão. Mesmo assim, Razia acredita que é possível começar a carreira no fundão do grid.
“Não acho que temos de condenar essas vagas. O próprio Daniel Ricciardo, que saiu da HRT, foi para a Toro Rosso, mesmo sendo algo mais ou menos previsto porque ele tinha o apoio da Red Bull. Tenho sempre esperança e, com um patrocinador, hoje a gente consegue progredir na Fórmula 1.”
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