A entrevista com Stefano Domenicali, acompanhada pelo TotalRace no Wrooom, rendeu. Sem a pressão e a pressa costumeiras de um fim de semana de GP, o italiano se sentiu à vontade para falar. E falou.
Segundo o dirigente, que parte para seu quinto ano na liderança do staff técnico de Maranello, o novo carro para a temporada 2012 é bem diferente do atual. De acordo com ele, uma ruptura com o passado.
"É seguramente, no ponto de vista mecânico, uma ruptura com o passado. O conceito da diferença é para ser competitivos. Não é ser diferente por ser diferente. São conceitos novos que não eram utilizados no carro anterior", destaca.
"Claro que, quando mudamos a estrutura, buscamos melhorá-la. Um dos objetivos é atingir um bom nível de relacionamento de equipe. Mas isso faz parte sempre do conceito de equipe. Sobre isso, as pessoas que vieram me deixam tranquilo que isso não será um problema."
Sobre os novos nomes, um deles é Hirohide Hamashima, da Bridgestone. "Reporta a Pat Fry e se ocupa de tudo sobre pneus ao projeto do carro. Seu conhecimento do mundo dos pneus é relevante e não tenho dúvida de que sua chegada é importante. Não fomos bem nos últimos anos para trabalhar os pneus."
Já com a vinda de Fry, Domenicali espera ter as peças ideais para virar o jogo. "Para ele foi um novo desafio. Seu pragmatismo afetou nossa fábrica. Há uma boa conexão. Creio que temos todas as cartas para fazer um bom trabalho. Mas acho que criar pressão agora para os novos elementos o resultado não seria bom."
A ideia, segundo Domenicali, é diminuir ou até anular a desvantagem de Alonso para a Red Bull. "Esperamos de todos mais e mais. Mas esperar mais de Fernando após o que ele fez com o carro do ano passado é difícil. Se ele repetir o que ele fez, será fantástico. Cabe ao time dar um carro melhor a ele. Com o banimento do difusor, em tese, a diferença cai. Mas temos de esperar. E a resposta só será no sábado em Melbourne. Na pré-temporada, não apenas nós, mas todos escondem o jogo."
Por fim, o dirigente sonha com um título de pilotos que nunca conquistou à frente da Ferrari: "Isso é o que esperamos, é parte do nossa herança. Sabemos que nossos competidores são bons. Especialmente não apenas na aerodinâmica, precisamos estar acima do outros em tudo: confiabilidade, pit stop, largadas e tudo mais.... Todas essas áreas devem estar no limite."
(Colaborou Felipe Motta, de Madonna di Campiglio)
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Bruno Vicaria
Fórmula 1
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