Organizadores do GP da Austrália mudam pista para F1; entenda
Responsáveis pelo circuito de Albert Park ampliaram pitlane. Além disso, planejam aproveitar o adiamento até novembro para fazer uma reforma da pista
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Por vários anos, o projeto de reforma do circuito de Albert Park, em Melbourne, que sediou a primeira corrida de F1 na maioria das temporadas desde sua chegada ao calendário em 1996, esteve sobre a mesa. Antes da pandemia, que causou o cancelamento da edição de 2020 e obrigou os organizadores a remarcá-la para novembro de 2021, várias ideias já estavam sendo discutidas.
Em uma reunião no final do ano passado, foi levantada, em primeiro lugar, a questão do recapeamento da pista que até agora manteve o asfalto original, com o objetivo de a estar pronta para a edição de 2021. Em segundo lugar, foi necessário modificar algumas curvas (11, 12 e 13) para favorecer as ultrapassagens e melhorar o show.
Os últimos ajustes do projeto estão previstos para 2022, tanto por conta da crise sanitária, quanto por coincidência com a chegada do novo regulamento técnico. No entanto, de alguma forma também não é impossível tentar fazer algo agora neste sentido.
Falando ao Speedcafe, o CEO da Australian Grand Prix Corporation, Andrew Westacott, explicou que uma grande mudança já foi feita com a expansão do pitlane. Esta é uma modificação pequena, mas que pode ter um impacto significativo no lado estratégico, pois deve permitir que o limite de velocidade no pit road passe de 60 km/h para 80 km/h, reduzindo significativamente o tempo total das paradas.
“Desde que o circuito foi construído e o pitlane montado - acho que os planos foram feitos em 1994-1995 para a primeira corrida em 1996 - os carros são maiores. Então, nós expandimos, abrindo a pista um pouco mais. Alargamos o pit lane em dois metros."
Sobre o adiamento da data do GP e como isso afeta os planos, Westacott observou: "O adiamento da corrida para novembro nos permite ver como podemos aproveitar essa janela e fazer o trabalho. Queríamos tentar fazer depois desse evento. Agora pode ser antes, já que é novembro e não mais em março."
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