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Para Brawn, Mercedes está chegando nas equipes grandes

Chefe da equipe admite, contudo, que carro está "cerca de seis meses atrasado" por erro no escapamento

Ross Brawn e Michael Schumacher

O chefe da Mercedes Ross Brawn acredita que sua equipe está diminuindo a diferença para os ponteiros, mas admite que em um ritmo menor do que ele gostaria. O time de Nico Rosberg e Michael Schumacher ainda não chegou ao pódio neste ano e está 303 pontos da Red Bull – e a 135 da rival mais próxima no Mundial de Construtores, a Ferrari.

“Obviamente, ainda estamos dando duro. Fazemos uma espécie de análise depois de cada corrida e em geral estamos chegando nos ponteiros, lentamente”, acredita o chefe da Mercedes. “Claro que não de maneira tão rápida quanto gostaríamos porque acho que a competição é muito intensa na frente, então eles estão trabalhando ferozmente para melhorar sua situação e estamos tentando correr atrás.”

“Mas em termos do que chamamos de tempo de volta normalizado, no qual você leva em consideração pneus, combustível, esse tipo de coisa, reduzimos a diferença, mas ainda não o bastante.”

Brawn acredita que erros no desenvolvimento do escapamento soprado fizeram com que o carro ficasse cerca de seis meses defasado em relação aos rivais da ponta.

“Estamos cerca de seis meses atrás. Se tivéssemos algo que valesse seis meses de performance seria muito melhor. É o que estamos tentando fazer. Há coisas que faríamos diferente. O tipo de escapamento soprado, ou as tecnologias aplicadas no escapamento são coisas que provavelmente não percebemos cedo o bastante, em termos de implicações. Há coisas que fizemos nos carro sem essas tecnologias que não faríamos se as tivéssemos.”

Ao menos o chefe da Mercedes está satisfeito com as melhorias feitas na estrutura da equipe, que herdou a fábrica que pertencia à Honda, mas que teve uma redução drástica de pessoal no ano em que correu como Brawn.

“Para atrair pessoal você tem de ter a estrutura necessária, e obviamente uma das grandes coisas para a equipe é que Bob Bell está chegando”, referindo-se ao experiente engenheiro ex-Renault. “A infraestrutura tem de ser boa antes que você possa adicionar números. E acho que fortalecemos a estrutura.”

Para Brawn, 2011 ainda é um ano em que os times grandes se beneficiarão de ter uma maior estrutura, pois o acordo de restrição de recursos ainda não determina uma queda brusca no número de pessoal empregado. Para 2012, o acordo prevê que essa quantidade caia e o dirigente espera que a Mercedes cresça com isso.

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Julianne Cerasoli
Fórmula 1
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