Pilotos italianos elogiam esforços do governo para garantir Monza na F1
Os ex-pilotos de F1 Emanuele Pirro e Vitantonio Liuzzi celebraram os esforços do governo italiano para garantir a manutenção da prova em Monza
Emanuele Pirro e Vitantonio Liuzzi celebraram os esforços do governo italiano para garantir a permanência de Monza – e, consequentemente, do GP da Itália – no calendário da Fórmula 1. As ameaças ao futuro do circuito italiano enquanto sede da prova italiana – como tem sido desde 1950, geraram protestos quando a questão se tornou pública.
Em declarações ao Motorsport.com, tanto Pirro quanto Liuzzi expressaram alívio com a confirmação do aporte financeiro que deve garantir a presença de Monza a longo prazo na F1.
"A tradição tem um papel importante no nosso esporte, é fácil ver isso. Claro que a F1 deve olhar para novos mercados e ampliar as fronteiras. No entanto, tão quanto isso é preservar a identidade do esporte, então estou feliz que o governo tenha encontrado uma maneira de manter o GP em Monza", disse Pirro, que esteve na categoria entre 1989 e 1992, pilotando para Benetton e Scuderia Italia.
"O dinheiro compra muitas coisas, mas não compra história e tradição. Na minha opinião, sempre deve existir espaço para isso na F1”, completou.
Liuzzi, que disputou 80 GPs na categoria - com Red Bull, Toro Rosso, Force India e HRT – também celebrou a injeção financeira, que aproxima o circuito da permanência na categoria.
"O GP da Itália faz parte da essência da F1 e do público na Itália. Não consigo imaginar um campeonato da categoria sem Monza, é muito difícil. Você consegue sentir a paixão e história que a pista possui quando você está lá, Monza tem uma atmosfera muito especial. Espero que essa solução seja colocada em prática”, ressaltou o piloto.
Reformar chicanes para aumentar o desafio
Para Pirro, modificar as chicanes Rettafilo e Roggia, que ficam no primeiro setor do circuito, aumentaria o desafio e tornaria a pista mais interessante. "A Ascari é uma curva bem interessante, você não pode chamá-la de chicane, não é mesmo?", disse.
"Eu acho que as duas primeiras chicanes deveriam seguir o estilo da Ascari e ter mais fluidez, talvez como as chicanes Mulsanne, em Le Mans – que são curvas de velocidade média, desafiadoras sem ser lentas demais. Creio que mudanças como essas poderiam dar à pista um novo ar e manter o espírito desafiador para os pilotos”, encerrou.
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