F1: A decisão da Mercedes de dar asa nova para Russell e não para Hamilton
O Motorsport.com apurou que, com a Mercedes ciente de que teria só uma unidade da asa, os pilotos foram questionados se gostariam de usá-la: Lewis não quis
Veterano inglês da Mercedes, Lewis Hamilton foi rápido em dizer, depois de se classificar atrás do companheiro e compatriota George Russell no grid do GP de Mônaco, que o jovem britânico se beneficiou de uma nova asa dianteira.
Russell larga em quinto, à frente do holandês Max Verstappen, da Red Bull. Hamilton parte de sétimo, imediatamente atrás. A diferença de tempo entre os ingleses foi de 0s078 no quali da Fórmula 1 neste sábado em Monte Carlo.
"A equipe trabalhou muito duro na fábrica para trazer uma atualização nas duas últimas corridas e também uma atualização neste fim de semana -- mas nós só tínhamos uma peça, que George tem. Eu previ que seria difícil superar George porque ele tem o componente atualizado", afirmou Lewis.
"Eu já sei automaticamente que vou perder dois décimos na classificação. Isso é definitivamente frustrante e é algo para o qual eu realmente não tenho uma resposta no momento. Não estou pilotando de forma diferente", seguiu o heptacampeão da F1.
O experiente piloto das Flechas de Prata continuou sugerindo que não esperava superar Russell novamente nesta temporada e, mais tarde, disse à mídia escrita que não sabia o que estava acontecendo com seu carro aos sábados.
"Desde o início dos treinos classificatórios, parece que... não sei se é uma queda de desempenho ou algo assim, mas o desempenho está 'saindo' do meu carro, por algum motivo. Então, é um pouco frustrante o fato de estarmos apenas em sétimo lugar", explicou ele, que trocará a Mercedes pela Ferrari em 2025.
Lewis Hamilton, Mercedes F1 W15
Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images
As observações do futuro representante do time de Maranello podem ser interpretadas como um indício de que as coisas não são totalmente iguais nas Flechas de Prata -- e talvez até mesmo que Russell estaria recebendo tratamento preferencial por ser o único com a asa.
Porém, o Motorsport.com apurou que, com a Mercedes ciente de que teria só uma unidade da asa, os pilotos foram questionados sobre se gostariam de usá-la: Lewis preferiu não fazê-lo, diferentemente de George. A opção de Hamilton também se deveu à indisponibilidade de uma unidade reserva da nova asa.
Pelas regras de parque fechado da F1, se a asa tivesse sido danificada em um incidente, uma mudança para uma peça com a especificação antiga significaria uma violação e, consequentemente, uma largada no pitlane.
Embora Hamilton possa ter ficado um pouco frustrado por saber que estava em desvantagem no quali deste fim de semana, a equipe tem certeza de que as coisas serão totalmente iguais da próxima vez no Canadá.
É o que explicou o diretor de engenharia de pista da escuderia anglo-germânica, o britânico Andrew Shovlin: "Teremos isso em ambos os carros para a próxima corrida em Montreal". No Principado, o GP deste domingo é às 10h, com transmissão da Band e cobertura completa do Motorsport.com.
Tudo da CLASSIFICAÇÃO para o GP de MÔNACO de 2024 | Nicolas Costa COMENTA no Q4
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