Porta de entrada para a Andretti? Presidente da FIA quer iniciar processo de entrada para novas equipes na F1

Anúncio de Sulayem formaliza o interesse da FIA em expandir o grid da F1, limitado pelo regulamento atual a 24 carros, ou seja, duas equipes a mais

Valtteri Bottas, Alfa Romeo C42, Sebastian Vettel, Aston Martin AMR22, to the grid for the start

O presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, aproveitou o início do ano para fazer um anúncio que deve mexer com o paddock da Fórmula 1. Sulayem convocou a Federação para trabalhar no lançamento de uma chamada de inscrições para estudar projetos de equipes interessadas em integrar o grid do Mundial.

Este é um passo importante na perspectiva de acolher uma ou mais equipes novas na Fórmula 1. Embora não tivesse feito até agora, a FIA vai lançar oficialmente um processo que visa acolher novos concorrentes na principal categoria do automobilismo mundial.

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"Pedi à minha equipe na FIA para trabalhar em um processo de manifestação de interesse para potenciais novas equipes no Campeonato Mundial de Fórmula 1", escreveu Sulayem em sua conta oficial no Twitter.

Esta abordagem da FIA deve permitir estabelecer um quadro formal, enquanto são mais ou menos conhecidos os projetos das dez equipes já existentes, em um grid que pode chegar a até 12, segundo o regulamento.

O projeto mais divulgado é o da Andretti, que tem sido muito vocal sobre suas intenções, a ponto de causar desconforto em algumas das equipes atuais e até mesmo do CEO da F1, Stefano Domenicalli.

Michael Andretti vem criticando a FIA e a F1 pela inação na resposta ao seu pedido de entrada na categoria, incialmente prevista para 2024, mas vem dando sequência ao seu projeto, afirmando ter os 200 milhões de dólares de taxa de entrada, além de ter anunciado recentemente uma expansão de sua fábrica nos EUA.

Recentemente, outro projeto foi revelado, do bilionário de Hong Kong Calvin Lo, que considera ter uma nova equipe até 2026. Por fim, há o caso da Porsche, cujo futuro ainda parece vago desde o fim das negociações com a Red Bull. Não sabemos se, no momento, a montadora alemã segue em busca de uma equipe para formar uma parceria ou se considera se aventurar em um projeto próprio.

Uma coisa é certa: se a FIA está preparando a convocação é porque esses candidatos existem. Uma vez que eles se apresentem, isso dará oportunidade para a Federação, a F1 e as equipes avaliarem os projetos, sua seriedade e solidez financeira.

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