Rosberg revela tratamento “cruel” de chefes da Williams no início de carreira
Alemão descreveu memórias dolorosas de suas primeiras temporadas na Fórmula 1, na Williams, especialmente por Sam Michael e Patrick Head

Campeão do mundo em 2016, Nico Rosberg passou suas primeiras quatro temporadas na Williams, de 2006 a 2009, depois de conquistar o título da GP2. Uma período em que ele teve muito menos sucesso do que nos sete anos seguintes na Mercedes. No time britânico, ele teve apenas dois pódios em 70 corridas.
A primeira temporada de Rosberg foi especialmente difícil. Ele somou quatro pontos e ficou abaixo do seu companheiro de equipe, Mark Webber. Seu acidente na primeira volta do GP da Alemanha, parecia ter esgotado a paciência do diretor técnico, Sam Michael.
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"Uma vez, Sam Michael me chamou depois de uma corrida em Hockenheim e disse: 'Nico, você foi completamente inútil neste fim de semana", lembra Rosberg para a Auto Motor und Sport. "É difícil aceitar isso!"
Rosberg também provocou a ira do diretor de engenharia Patrick Head, durante a temporada de 2008.
"Foi na classificação de Melbourne, entre o Q1 e Q2", explicou. "Patrick Head se aproximou de mim, abriu a viseira do meu capacete e gritou comigo: 'Nico, se você continuar guiando assim, vai estragar nosso negócio!' E coisas assim. O carro não estava bem. Era meu terceiro ano."
"Eles eram completamente cruéis. Não sentiam nada pelos seres humanos. Provavelmente estavam acostumados a caras como Alan Jones [campeão do mundo em 1980 com a Williams] ou meu pai [Keke Rosberg, campeão em 1982]. Após o discurso de Patrick, consegui me classificar em sétimo, mas não por causa dele."
E quando perguntado se ele se acostumou a esses personagens rapidamente, Rosberg concluiu: "Não, você não se acostuma com isso tão facilmente. Só agora, muito mais tarde, posso sorrir sobre isso. Antes, eles eram heróis para mim, grandes heróis. Agora, quando penso nisso, eu os vejo como pessoas normais. Mas quando cheguei lá, eles pareciam fora do comum. Especialmente Sam Michael. Ele era um líder total, alguém que impunha respeito.”
Relembre os carros da Williams na F1










































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