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Fórmula 1 GP da Coreia

Senna aguarda teste de Kubica para saber futuro

Brasileiro acredita que não terá novidades quanto a 2012 até que equipe tenha uma visão mais clara das possibilidades do polonês

Bruno Senna se diz confiante em melhora na Coreia do Sul

Com quatro corridas na Renault, e ainda quatro por vir até fim de ano, Bruno Senna já se encontra em momento de pensar em 2012. O brasileiro deu conta do recado com a chance que ganhou da Renault, na véspera do Grande Prêmio da Bélgica, em agosto. Mas as recentes atuações não o garantiram no grid em 2012.

Eric Boullier, chefe da equipe Renault, declarou que nos próximos dias falará com Robert Kubica para decidir um teste ao polonês. Para Bruno, o momento agora é de espera. “Não tem nenhuma data específica para a gente decidir. O Eric se comprometeu em dar uma oportunidade ao Robert (Kubica). Ele tomará a decisão dele de dar ou não um teste para o Robert. Mas ele sabe que não pode esperar até o fim do ano, porque ele precisa resolver as coisas da equipe dele. Não pode esperar até sei lá quando. Ele tem a intenção de resolver isso o mais rápido possível e acho que essa conversa com o Robert será uma boa indicação de qual decisão ele vai tomar”.

Após quatro etapas desde que voltou à Fórmula 1, Senna já consegue avaliar onde evoluiu e no que precisa melhorar ainda mais. Em Suzuka, no domingo passado, o brasileiro teve sua pior corrida desde que voltou à categoria. E em poucos dias, já entendeu o porquê da fraca performance.

“Suzuka foi um fim de semana especial, onde tivemos muitos problemas na sexta-feira com a instalação do carro, que nos prejudicou nos testes com muito combustível. Sábado eu bati, mas o carro leve estava bom e na classificação foi tudo bem. E domingo foi mais circunstância de corrida que qualquer outra coisa”.

“Na primeira volta eu perdi posições, fiquei preso atrás de carros mais lentos ou que estavam no mesmo ritmo. Eu andei muito perto desses carros, especialmente o de Maldonado, o que encheu minha asa da frente e o assoalho de borracha que fica na pista, e no fim da corrida eu estava com 20 a 25 pontos menos de downforce (pressão aerodinâmica) do que eu comecei. Então, a performance no último jogo de pneu era impossível. E como eu estava sempre atrás de carros, todos os meus jogos de pneus acabaram na lona. Estava em situação difícil e não deu para ir para frente”, disse Senna.

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Luis Fernando Ramos
Fórmula 1
Bruno Senna
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