Sirotkin: teste da Williams pode ser o maior da minha carreira
Piloto russo reconhece oportunidade em guiar FW40 em Abu Dhabi, mas alerta para as comparações com Kubica e Stroll
O russo Sergey Sirotkin acredita que a oportunidade de testar a Williams na F1 em Abu Dhabi poderá se mostrar a chance mais importante de sua carreira.
O piloto, vencedor de três corridas na GP2, já participou de sete treinos livres em GPs de F1 e de outros testes em seus tempos de Sauber e Renault.
Apoiado pela SMP Racing, ele faz parte da Renault desde o começo de 2016, mas se juntará à equipe de Grove nos testes de pneus em Abu Dhabi.
A Williams ainda tem um assento vago para a temporada de 2018 e terá Robert Kubica, favorito à vaga, ao lado de Sirotkin e do titular Lance Stroll.
Perguntado pelo Motorsport.com se este seria o teste mais importante para ele, Sirotkin disse: “Do ano? Sim, diria que sim.”
Quando questionado se seria o maior de sua carreira, ele acrescentou: “Vamos ver como será, e então saberemos. Talvez seja.”
Sirotkin está escalado para pilotar o Williams FW40 na quarta-feira pela manhã e deve guiar por três quartos do dia antes de ceder o carro a Kubica.
“Antes de tudo, é um teste de pneus. Não haverá muito tempo nestes dois dias, então devo extrair o máximo disso.”
“Acho que todos entendem muito bem que não estamos fazendo isso porque quero relaxar em Abu Dhabi na segunda-feira, guiar na quarta-feira e ir para casa. Na verdade, eu faço isso com uma meta clara em mente.”
“Estou certo de que esta é a abordagem da equipe também. Então... Não vou dier mais, mas acho que já é possível tirar algumas conclusões.”
“Primeiro, tenho de ir bem no teste e depois falaremos sobre todo o resto.”
Questionado se considerava que teria a quilometragem suficiente, Sirotkin disse: “Será em torno de três quartos do dia, então é uma quilometragem significativa e um número considerável de jogos de pneus – de compostos diferentes, com programação de voltas lançadas e simulação de corrida.”
“Mas a programação, como vocês sabem, não é definida pela equipe, mas sim pela fornecedora de pneus, porque o teste é deles – então acontecerá o que terá de acontecer.”
“Se é suficiente ou não? Difícil dizer. Acho que, se algo não for o suficiente, todos irão entender. Então isso não muda a minha missão. Farei o máximo que eu puder.”
O russo admitiu que haverá uma comparação entre os pilotos que guiarão o FW40 em Abu Dhabi, mas alertou que não se deve olhar apenas para as voltas mais rápidas.
“Sei que, quando a pista estiver em suas melhores condições em alguns momentos dos dias, eu não estarei guiando.”
“Nas horas finais, quando estiver frio e o sol se ponto, a pista irá baixar de temperatura e o ar ficará mais fresco. E há muito tempo que se ganha nisso. Então, eu não prestaria muita atenção aos números em específico.”
“Mas acho que sempre há uma comparação a todo momento, em todo lugar, em tudo. Então, independentemente das condições, tenho de fazer o melhor que eu puder.”
“E sei que, se eu fizer o que sou capaz de fazer, será suficiente. Então é bem simples.”
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