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Todt pede volta de Indianápolis à F1: “Tem todos os ingredientes”

Ex-chefe de equipe da Ferrari e atual presidente da FIA acredita que pista tem "todos os ingredientes" para estar na categoria máxima do automobilismo

Jean Todt, FIA President and Roger Penske

O presidente da FIA, Jean Todt, disse acreditar que o retorno da Fórmula 1 ao circuito de Indianápolis seria muito bom para o esporte porque “tem todos os ingredientes” de uma pista de F1.

Todt, que está em Indianápolis para participar da 104ª Indy500 deste domingo, passou a manhã de sábado passeando pelo circuito na companhia de Roger Penske, que comprou a lendária pista em parceria com a IndyCar Series, em novembro passado.

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O circuito misto de Indianápolis sediou o GP dos EUA de F1 entre 2000 e 2007, antes do evento entrar em um hiato de cinco anos. Quando a F1 retornou aos Estados Unidos, em 2012, passou a ser disputado no Circuito das Américas em Austin, onde permaneceu desde então.

No entanto, o GP dos EUA, juntamente com as outras corridas de F1 no continente americano foram canceladas neste ano em virtude da pandemia COVID-19.

Questionado pelo Motorsport.com se um possível retorno a Indianápolis é algo que a FIA apoiaria, Todt respondeu: “Bem, você sabe que a responsabilidade do calendário é do detentor dos direitos comerciais, mas claramente Indianápolis tem todos os ingredientes de um circuito de Fórmula 1, todas as instalações".

“Roger Penske e seu grupo assumiram a liderança e fiquei muito impressionado com o que vi neste sábado. Todas as melhorias foram feitas em um tempo muito curto; Roger já conquistou bastante com instalações que já eram impressionantes".

“Indianápolis é uma espécie de Vale do Silício das corridas de automóveis nos EUA, então é claro que se a comissão de Fórmula 1 propusesse fazer uma corrida em Indianápolis, seria muito bom para a F1.”

Questionado se ele e Penske haviam discutido o novo pacote de regras para as 24 Horas de Le Mans e WEC, à luz da crescente especulação de que a equipe Penske participará com protótipos em Le Mans em 2022/23, Todt respondeu: “Não é algo que discutimos diretamente, mas claramente o acordo que foi feito pelo ACO com a IMSA - é muito bom ter decidido este acordo".

“Esperamos que isso gere mais interesse das equipes que podem então decidir competir na principal categoria do novo regulamento. Eu acho que seria ótimo. Especificamente sobre Roger Penske, ele conseguiu conquistas incríveis no automobilismo, e ter sua presença nas corridas de resistência [na Europa] seria absolutamente sensacional. Mas espero que mais algumas equipes dos EUA se juntem ao WEC no futuro”.

Em uma nota mais geral, a respeito do reinício do automobilismo durante as consequências da pandemia, Todt afirmou: “Acho notável e louvável ver todos os esforços que foram feitos em diferentes campeonatos - na Fórmula 1, na Fórmula E, na resistência, na IndyCar e em todas as categorias do automobilismo - para fazer o automobilismo viver novamente neste momento".

“A solução mais fácil seria esperar até que a vida voltasse ao normal, mas não sabemos quando será. Portanto, é essencial reiniciar e elogio todo o trabalho que foi feito, incluindo, é claro, em Indianápolis”.

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David Malsher
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