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Williams testa mudanças "significativas" na Hungria

Time de Grove testa novidades em Hungaroring para buscar avanços em termos de rendimento e para avaliar conceitos para a próxima temporada

Lance Stroll, Williams FW40
Paul di Resta, Williams FW40
Lance Stroll, Williams FW40

A Williams ocupa atualmente o quinto lugar no Mundial de Construtores, mas está consciente de que precisa melhorar para seguir à frente de Toro Rosso, Haas e Renault.

Com Paddy Lowe, diretor técnico da equipe, vendo espaços para melhorias desde que se juntou ao time, no início deste ano, o time de Grove testa novidades nos dois dias de testes em Hungaroring.

Embora Lowe tenha descartado chamar as mudanças - acredita-se que sejam novidades aerodinâmicas e mecânicas - de uma 'versão B' do carro deste ano, o diretor técnico confirmou que tais mudanças são importantes para entender as necessidades do time.

"Testaremos algumas partes significativas", disse. Algumas partes interessantes que pesquisamos e desenvolvemos. Parte delas é relevante para este ano, mas, mas outras são coisas que precisamos aprender e entender para o próximo ano. Há trabalho importante sendo feito."

"É um conjunto de experimentos, acho que esta é a melhor maneira de nomear o modo como sempre conduzimos nossos testes", afirmou.

O trabalho nos testes vem após um final de semana decepcionante em Hungaroring, quando a Williams não pontuou. Mesmo antes da ausência de Felipe Massa, doente, o time de Grove sabia que não seria competitivo no circuito húngaro.

Lowe ressaltou, então, que espera que tais dificuldades atuem como incentivo para a equipe se esforçar ainda mais para virar o jogo.

"Eu disse aos rapazes que esse foi um final de semana bom para nos motivar a fazer um carro mais rápido. Temos muito trabalho a fazer e precisamos ser melhores do que isto, podemos ser melhores."

"Está claro que não rendemos como deveríamos nos circuitos de alta pressão aerodinâmica - Mônaco, Hungria e Cingapura. Mas eu não desistirei até que consigamos chegar lá, então vamos ver o que podemos fazer para Cingapura. Muito de nosso trabalho aqui é sobre aspectos de design que precisaremos esperar pelo próximo ano", ponderou.

Por fim, Lowe garantiu que a Williams não desistiu de lutar com a Force India pelo quarto lugar entre os construtores, apesar da distância que separa os dois times.

"Não desistiremos. Creio que podemos ser bastante competitivos em algumas corridas neste ano, espero que nas próximas.  O relatório da primeira metade da temporada é que podemos fazer melhor, muito melhor. Voltaremos para a segunda metade do ano com tal mentalidade", completou.

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