F-E: Sette Câmara lamenta resultado ruim em São Paulo e destaca dificuldade de ultrapassar na reta principal
Piloto da NIO 333 Racing chegou na última colocação e apontou possível melhoria no traçado para aumentar nível de 'movimentação' na corrida
O ePrix de São Paulo, sexta etapa da temporada 2023 da Fórmula E, não foi nada fácil para o brasileiro Sérgio Sette Câmara que chegou em último lugar após um sábado complicado no Anhembi.
Punido na classificação com a perda da melhor volta por ter causado uma bandeira vermelha, o piloto da NIO 333 Racing não conseguiu 'escalar' o pelotão e se encaixar na zona de pontuação, mesmo em um corrida que contou com cinco abandonos: Nico Müller, Edoardo Mortara, Jake Dennis, Sacha Fenestraz e Norman Nato.
Em entevista ao Motorsport.com, Sette Câmara admitiu que, além do problema no quali, o erro de estratégia partiu dele mesmo ao não conseguir dosar energia e usá-la nos pontos corretos para cruzar a linha de chegada em uma colocação melhor do que a de largada - 16º.
"Ao invés de largar de sétimo eu acabei tendo que largar de décimo sexto por terem tirado minha volta na classificação por uma coisa que não foi culpa minha. A corrida poderia ter sido escrita de forma diferente. No início, fiquei muito ansioso para fazer manobras, administrei mal a energia em momentos que não me renderam posições e no final eu precisava dessa energia e eu não tinha. Fiquei dependendo de um safety car que não veio. Fui para o tudo ou nada e não deu nada", analisou o brasileiro.
Correndo pela primeira vez no Brasil com a Fórmula E, Sette Câmara avaliou as condições da pista brasileira, que conta com a maior reta entre todas as outras etapas do campeonato, e deu sua opinião em relação ao que pode ser melhorado para gerar ainda mais oportunidades de ultrapassagem e movimentação durante a prova.
"Gostei muito da pista. Um ponto negativo: apesar das retas longas e a expectativa de várias ultrapassagens, a parte de fora de onde carros passam estava muito suja, então a gente não consegui ultrapassar", inciou.
"A reta é longa, mas você coloca de lado para ultrapassar e é tanta sujeira que você vai reto e perde a curva. Então, todos os pilotos estavam em uma fila indiana na reta principal. Talvez colocando algum tipo de superfície nova na reta principal, que tenha uma aderência melhor, vai promover mais ultrapassagens. O modo ataque não fez tanta diferença até por conta disso", concluiu.
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