Nelsinho Piquet revela influência de Bolsonaro em trazer Fórmula E ao Rio
Piloto que lidera projeto para o Rio de Janeiro ser local da primeira corrida de F-E do Brasil falou sobre importância dos órgãos públicos no processo, além do papel de seu pai
O Brasil vive a expectativa de finalmente poder receber uma corrida da Fórmula E, após tentativas do Rio de Janeiro na temporada inaugural e São Paulo, em 2018.
Quem está por trás de um novo projeto na ‘Cidade Maravilhosa’ é o primeiro campeão da categoria de carros elétricos, Nelsinho Piquet, que revelou detalhes de como está tentando fazer a área do Parque Olímpico, onde já foi o Autódromo de Jacarepaguá, como o local das disputas.
Uma das partes envolvidas são os órgãos públicos e o presidente Jair Bolsonaro já se reuniu com Nelsinho, além de Nelson Piquet, além de apoiar o projeto em uma carta oficial de apoio à inclusão do Rio no calendário da Fórmula E.
“É muito importante termos o OK do presidente para facilitar a abertura de empresas, seja de empresas ou de órgãos públicos”, disse Nelsinho ao Motorsport.com. “‘Olha, o Jair está disposto a fazer o negócio, está aqui a carta dele’. É uma ajuda. Não quer dizer que ele vai mandar nas pessoas, porque não é assim que funciona, mas a gente tem o suporte dele, o que fortalece nosso projeto em termos de abrir portas e ter todo mundo envolvido no processo.”
“Fazer uma corrida dessa no Brasil exige muita organização e é preciso fazer um trabalho em paralelo com município, governador, presidente e todo o staff. Você tem que alinhar muita coisa para fazer acontecer.”
“Dinheiro, para ser bem honesto, não é o mais difícil. O mais difícil realmente é você ter o OK de todo mundo e o aval para conseguir que todo mundo apoie. Basta um órgão não querer fazer por qualquer motivo, que trava o negócio e mela tudo.”
Nelsinho também falou do papel do pai neste processo: “Eles querem que ele seja o embaixador. O Jair quis ele, por ser fã e ser uma figura importante que tem respeito do país. Então, meu pai fica como a figura e eu sou o organizador.”
Dinheiro público
A princípio, Nelsinho descarta a necessidade de uso de dinheiro público: “Não, isso ainda não. Mas, como eu disse, a parte financeira não é a mais difícil, com tanto interesse de tantas empresas de trazer a Fórmula E.”
A saga brasileira na Fórmula E
O Brasil não faz parte do calendário da Fórmula E na temporada 2019/2020. O Chile é o único representante sul-americano para no atual campeonato. Já tentamos receber a categoria em algumas oportunidades, mas as tratativas não foram adiante. Relembre o histórico:
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