Fãs poderão investir no Ultimate Drift; saiba mais sobre a novidade
Apaixonados pelo esporte a motor conseguem investir a partir de R$10 na categoria e ter retorno financeiro
Chancelado pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) como campeonato nacional, o Ultimate Drift fechou parceria com a DIVI•hub, nova plataforma de negociação de ativos compartilhados em economia criativa, e agora os fãs do esporte a motor no País podem se tornar sócios da categoria, uma das que mais cresce na cena do automobilismo doméstico nos últimos tempos.
Ricardo Wendel, CEO da plataforma, explicou: “Nos já atuamos, dentro da economia criativa, com projetos culturais junto a grandes influenciadores. Nossa área de atuação é ampla e o esporte é uma das mais promissoras, pois há paixão por parte do público e potencial de retorno."
No caso do Ultimate Drift, o processo será o seguinte: o fã pode comprar 1 ou mais DIVIs (tokens) do projeto por apenas R$10 cada um, o que lhe garante uma espécie de “participação acionária” na categoria. Isso significa que o dono desses DIVIs pode receber parte dos lucros/receitas do evento.
O objetivo do Ultimate Drift é levantar R$500 mil para serem investidos na expansão do evento em 2022, com a realização de 8 etapas e estimativa de público de 160 mil pessoas, depois de já ter realizado eventos em 2021 sem público devido à pandemia.
Para tanto, o Ultimate Drift vai distribuir 1% de equity para quem comprar seus DIVIs, com projeção de retorno de 17,11% ao ano pelo período de cinco anos. Muito acima da taxa básica de juros brasileira, a Selic, que baliza boa parte dos investimentos financeiros.
Em 2021, o Ultimate Drift realiza dois eventos com público de apenas 8 mil pessoas in loco devido às regras de flexibilização da pandemia. De todo modo, os números, mesmo com audiência remota, já são robustos e indicam o bom potencial de retorno.
Em seu ano de lançamento, em meio à pandemia, o Ultimate bateu recorde de visualizações, já que o público presencial ainda era vetado por questões sanitárias. Só na primeira corrida, em julho, em Piracicaba (SP), foram 1,6 milhão de views em dois dias de evento transmitidos ao vivo no Youtube.
Para efeito de comparação, a Fórmula 2, que transmite suas provas ao vivo na mesma plataforma, registrou 174 mil visualizações em 2021 na exibição de uma das corridas do Bahrein, enquanto a abertura da Stock Car acumulou 70 mil views em uma semana.
“Esse engajamento que tivemos demonstra o interessante potencial que a modalidade tem aqui no Brasil”, disse João Barion, CEO da categoria. “A Ultimate Drift é um evento democrático”, acrescentou ele, pois o evento envolve diversos modelos de carros inscritos: de Chevette a Mustang.
Mais do que apenas uma competição, é um entretenimento para toda família. A categoria utiliza carros de linha, o que trás grande atratividade para montadoras. Exceto pelas dimensões dos pneus, padronizadas, o regulamento é 100% livre para motor, câmbio, suspensão, freio de mão e todos os demais componentes técnicos, permitindo que os pilotos consigam trazer sua personalidade para os carros.
Como funciona o investimento na categoria
A DIVI•hub traz uma forma inédita de investimento ao mercado ao permitir que pessoas, empresas e marcas possam se tornar sócios de projetos culturais e esportivos e receber participação nos lucros e receitas. E tudo isso com poucos recursos, a partir de R$10.
“Todo mundo vai poder ser dono de um pedacinho de um projeto de seu ídolo e receber de volta rendimentos por isso”, afirmou Wendel. “O fã e empresas poderão realmente fazer parte da economia criativa de forma única e rentável.”
A operação se dá através da compra de DIVIs, que é uma fração de um empreendimento cultural, pelo preço de R$10 cada e que já traz as formas de remuneração que o investidor terá, como uma fatia das receitas ou dos lucros. No futuro, o dono dos DIVIs também poderá negociar seus ativos com outros investidores quando quiser e ao preço que estipular, abrindo também outra frente de ganhos financeiros.
A DIVI•hub tem a permissão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão regulador dos mercados brasileiros, com base na instrução 588, que trata a emissão de valores mobiliários via plataforma eletrônica de investimento participativo. Com base nessa regulação, foi desenvolvido um mecanismo inédito de negociação que ajuda blindar o investidor de riscos societários, como questões trabalhistas.
O emissor dos DIVIs é o próprio empreendedor via uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que vai operacionalizar o projeto e apurar o lucro. No momento da divisão dos ganhos, esses serão feitos por meio de contrato de Sociedade em Conta de Participação (SCP), para que os investidores não tenham de assumir formalmente o quadro de sócios da SPE ou tenham de subscrever qualquer participação representativa do capital social da emissora.
Ou seja, uma maneira legalmente construída para proteger o investidor, com instrumento mais seguro que qualquer título conversível em participação, já que não existe a possibilidade de responsabilização do sócio participante por atos do sócio ostensivo.
À luz do Edital de Audiência Pública SDM n° 02/2020, revisando a 588 para homologação de intermediação secundária, os investidores também poderão negociar seus DIVIs direto na plataforma. Entretanto, é permitido que investidores da mesma oferta façam negócios, ou seja, vendam ou comprem DIVIs dos projetos em andamento, sem a intermediação de ninguém, nem da DIVI•hub.
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