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VÍDEO: Piloto capixaba imita Mansell e empurra carro até linha de chegada

Eder Melhorim, piloto da Taça Rio de Marcas & Pilotos, terminou primeira bateria literalmente com suas próprias forças

Eder Melhorim empurra carro até a linha de chegada

O Autódromo de Campos dos Goytacazes viu uma cena inusitada no último domingo, no final da primeira bateria da Taça Rio de Marcas & Pilotos. O piloto Eder Melhorim, que havia largado na pole e dominado a prova, acabou tendo problemas após a última curva, na última volta da corrida.

Desafio perdido? Não para ele. Melhorim começou a empurrar o Gol até que finalmente cruzasse a linha de chegada em sexto.

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“O comissário me esperando com a bandeira levantada e eu fiquei ali, a 100 metros o olhando com uma sensação péssima. Quem é piloto sabe o que estou falando, eu não pensei duas vezes: vou chegar na raça empurrando. Quase desmaiei, mais valeu a pena”, disse Eder em um post no Instagram.

O piloto capixaba voltou à pista, desta vez com o carro funcionando, e venceu a segunda bateria.

Confira a cena

 

 

Mas Eder não é o primeiro a ter a ideia de empurrar o próprio carro para completar uma prova. Na F1, um dos casos mais marcantes foi o de Nigel Mansell, que no GP de Dallas de 1984 tentou empurrar sua Lotus, mas, ao contrário do brasileiro, não conseguiu manter seus sentidos e acabou desmaiando.

Confira a carreira do "Leão", Nigel Mansell

1980 - Lotus 81B
Em seu primeiro ano, Mansell só se classificou para três provas e não chegou a pontuar.
1981 - Lotus 87-Ford Cosworth
Na segunda temporada, o leão conseguiu seu primeiro pódio, um terceiro lugar na Bélgica.
1982 - Lotus
A terceira temporada na Lotus foi pior do que em 1981, mesmo assim o "Leão" foi ao pódio no Brasil, novamente em terceiro.
1983 - Lotus 94T
Em mais um ano de Lotus, Mansell foi ao pódio no GP da Europa, em Brands Hatch.
1984 - Lotus 95T
No último ano com a Lotus, Mansell foi ao pódio mais duas vezes. O inglês foi substituído por Senna em 1985.
1985 - Williams FW10 Honda
Em seu primeiro ano de Williams, o britânico conquistou suas duas primeiras vitórias, o mesmo número do companheiro de equipe, o campeão mundial Keke Rosberg.
1986 - Williams FW11 Honda
Tendo o bicampeão Nelson Piquet como novo companheiro, Mansell venceu cinco vezes e terminou o ano como vice-campeão, perdendo o título por apenas 2 pontos de diferença para Alain Prost.
1987 - Williams FW11B Honda
Os abandonos fizeram o Inglês perder o título pelo segundo ano consecutivo, dessa vez para o companheiro, Nelson Piquet, que foi mais regular e bateu Mansell por 12 pontos.
1988 - Williams FW12
No primeiro ano do domínio da McLaren Honda, Mansell não teve chances de lutar pela vitória e acabou o ano na nona posição da tabela, com dois segundos lugares e 12 abandonos.
1989 - Ferrari
Com duas vitórias na nova equipe, Mansell terminou o campeonato daquele ano na quarta posição da tabela, três a frente do companheiro, Gerhard Berger
1990 - Ferrari 641
Tendo Alain Prost como companheiro, Mansell acabou como segundo piloto da equipe, conquistando uma única vitória na temporada.
1991 - Williams
De volta à velha casa, Mansell viu a equipe desenvolver a tecnologia da suspensão ativa com que dominaria o ano seguinte. A novidade fez com que o time inglês quase ameaçasse o título de Senna na segunda metade do ano. O "Leão" venceu cinco provas e foi vice.
1992 - Williams
Com a suspensão ativa, Mansell finalmente teve seu ano de glória.
1992 - Williams FW14B Renault
O inglês venceu 9 das 16 etapas do ano e foi campeão com quase o dobro da pontuação do vice, Ricardo Patrese, seu companheiro na Williams.
1993 - IndyCar - Newman Haas
Após se aposentar da F1, Mansell foi para os Estados Unidos. Com cinco vitórias e mais cinco pódios nas 16 provas do ano, o inglês foi campeão da Indy logo em seu primeiro ano.
Nigel Mansell
Em 1994, Mansell viu a Penske de Emerson Fittipaldi, Paul Tracy e Al Unser Jr. dominar o campeonato. A equipe faturou 12 das 16 provas e o "Leão" não teve chances de vitória, apesar de anotar três poles e três pódios.
1994 - Williams FW16B
Após a morte de Senna em Ímola, a Williams queria trazer Mansell de volta, mas precisou aguardar o fim da temporada da Indy. O britânico teve um grande retorno, conquistando a pole e a vitória no GP da Austrália.
1995 - McLaren MP4/10B Mercedes
Mansell assinou com a McLaren que acabava de assinar contrato para ter a Mercedes como fornecedora de motores. Devido ao sobrepeso do inglês, a equipe precisou fazer uma adaptação no carro e ele ficou de fora das primeiras provas. Mansell estreou em San Marino e fez apenas duas provas antes de se aposentar novamente.
1996 - Jordan Peugeot
No fim de 1996, Mansell testou os carros da Jordan em Barcelona e havia a possibilidade de retornar à F1 em 1997.
1996 - Jordan Peugeot
No entanto, o dono da equipe, Eddie Jordan, não considerou os tempos do "Leão" muito competitivos e desistiu do negócio.
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