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Kanaan chega a SP com esperanças apesar de contusão na mão

Brasileiro da KV diz que não há previsão de chuva para corrida no domingo e elogia circuito do Anhembi

Kanaan em Long Beach

Décimo terceiro no campeonato e com um quarto lugar na abertura em São Petesburgo, Tony Kanaan chega ao Brasil disposto a mudar sua sorte na temporada e na SP Indy 300. Além de ter machucado a mão e perdido um Top 5 na última volta em Long Beach após um acidente com Oriol Servià, o baiano nunca fez nada melhor que um décimo lugar em São Paulo.

“Não dá para saber o que falta. Falta sorte, falta ser o dia mesmo”, justifica Kanaan ao TotalRace.

“Falta o Will Power não acertar também. Mas é muito difícil querer acertar uma corrida específica e você ganhar, isso eu aprendi ao longo da minha carreira. Se eu pudesse escolher, já tinha escolhido Indianápolis umas 10 vezes.”

O brasileiro espera uma corrida aberta e com chances a todos, assim como foi em Long Beach. “A expectativa é a sempre a melhor. Por ser a Indy, a gente sempre tem chance de ganhar, e para reforçar a última corrida teve um pódio muito anormal.”

“Acho que começamos o ano bem, tirando o acidente da última corrida, que foi um erro do Oriol [Servià], mas temos chance de ganhar.”

Tony disse também que acredita em tempo seco para a prova. “Pelo que eu vi, parece que não vai chover, vai fazer um tempo muito bom com sol, mas aqui no Brasil não dá para saber, mas é a previsão. Espero que sim, porque para o público é melhor. Para nós não muda tanto.”

Sobre a estrutura do circuito de São Paulo, Kanaan foi categórico ao TotalRace, dizendo que a pista tem ótima estrutura.

“Não estou defendendo porque sou brasileiro, mas para um circuito de rua acho um dos melhores. As arquibancadas estão feitas dentro do sambódromo, qualquer outro circuito elas são improvisadas. Temos hotel no meio da pista, os camarotes estão melhores neste ano, então acho que em estrutura é o melhor circuito de rua que corremos.”

“Não vi ainda. Verei nesta quarta, mas participei desta mudança como presidente da associação dos pilotos, mas precisamos ver”, falou sobre a mudança na primeira chicane, o 'S do Samba'.

“Não era uma curva que ninguém ultrapassava. Ela ser estreita era para tentar proporcionar ultrapassagem. Não era o caso, só criava acidente. Somos mais de 20 pilotos profissionais e sabemos como não causar acidentes na primeira curva.”

“Até acho que deveríamos largar na reta oposta, só que o público não conseguiria assistir a largada. E acho que isso para o fã que comprou o ingresso, ele precisa ver a largada. Ver a largada do telão, você fica em casa e vê ao vivo.”

Por fim, Kanaan disse que sua mão direita, com uma luxação após um acidente em Long Beach, não o preocupa. “A mão é um assunto complicado. É uma contusão muito inusitada, porque não temos o que fazer. Quando perguntei para o médico, ele falou que em oito meses estaria ok. Em oito meses já acabou o campeonato e começou outro. O doutor disse: 'O que você aguentar de dor, você consegue'.”

“Não estou preocupado. Estou fazendo todo o possível dentro do que dá. O único risco é o médico me vetar, mas no que depender de mim, eu corro de qualquer jeito.”

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Gabriel Lima
Indy
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