Serra, sobre 24H de Le Mans: “Não dá para criar expectativa”
Atual campeão da classe GTE Pro, brasileiro defende título em equipe diferente, mas pondera que ainda é cedo para traçar previsões
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Vencedor das 24 Horas de Le Mans na classe GTE Pro em 2017, Daniel Serra retorna ao circuito francês para defender sua coroa. Porém, desta vez em equipe diferente, o brasileiro admite que o equilíbrio da categoria impossibilita qualquer previsão a respeito.
No ano passado, Serra triunfou na classe pela Aston Martin, ao lado de Jonny Adam e Darren Turner. Para 2018, o atual campeão e líder da Stock Car estará a bordo da Ferrari 488 GTE EVO da AF Corse, com companhia de James Calado e Alessandro Pier Guidi.
Em entrevista ao Motorsport.com Brasil em Le Mans, Serra evitou traçar prognósticos para uma prova de natureza imprevisível. “Fiz alguns testes já – testamos em Monza, em Spa, o teste aqui [Le Mans] de duas semanas atrás. Estou me adaptando, já que são carros completamente diferentes – já guiei esse carro antes, em 2016.”
“Estou animado. É uma corrida que não dá para criar muita expectativa, é uma corrida muito difícil. Muita coisa pode acontecer, a semana é muito longa. Temos que ir aos poucos, mas estamos animados e finalmente vamos andar”, acrescentou.
Ao comparar a tocada do Aston Martin com o Ferrari, Serra observou: “A distribuição de peso é bem diferente, são pneus diferentes – ano passado eu andava de Dunlop e neste estou de Michelin. As reações são diferentes, a sensação é muito diferente. São bons carros, mas com jeitos diferentes, e no fim é um carro de corrida, então não é um bicho de sete cabeças.”
A fim de estar no páreo por mais uma vitória, Serra cita a importância de construir uma corrida consistente, sem contratempos graves. “Em Le Mans, é muito difícil de recuperar uma volta. Não é igual a Daytona, em que você tem aquele wave by. Você tem que estar competitivo, sempre no pelotão da frente, e o mais importante é fazer uma corrida bem feita, executando tudo o que foi planejado, sem erros, com bons pitstops, e chegar lá no final, nas últimas cinco, três horas na briga.”
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