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Com boas recordações da Argentina, Rossi espera ser competitivo

Italiano venceu a corrida em Buenos Aires em 1998, e acha que problemas nos pneus dos EUA não se repetirão

Correndo pelo 19ª ano o mundial de motovelocidade, Valentino Rossi espera um bom rendimento de sua M1 neste final de semana na Argentina. O piloto é o único do grid da MotoGP que já correu anteriormente em solo argentino, e disse ter grandes lembranças das provas no anos 90, disputadas no autódromo de Buenos Aires.

“Tenho boas lembranças da Argentina, principalmente da última corrida do ano em 1998, quando estava no meio da disputa pelo título das 250cc, com Harada e Capirossi, que foi muito divertida”, relembrou de forma bem-humorada durante a coletiva de imprensa, acompanhada pelo TotalRace. “Foi uma corrida inesquecível e um final de semana inesquecível.”

“Em Buenos Aires era legal, mas a pista era muito difícil. Era mais ou menos como correr na rua, como um circuito de rua. Tinham muitas ondulações. A primeira impressão aqui é completamente diferente. Tem um estilo totalmente diferente. É muito moderna.”

Questionado pelo TotalRace se a pista, apesar de melhor para o estilo da Yamaha, será difícil para os pneus pelo asfalto, Rossi preferiu não opinar. “Tive problemas com o pneu dianteiro em Austin, mas também durante os treinos tivemos alguns problemas com o mesmo pneu lá. Isso veio muito mais forte durante nossa corrida. Temos que trabalhar para fazer o pneu dianteiro trabalhar melhor. De resto, a moto está muito boa.”

O heptacampeão da categoria máxima prosseguiu: “Logicamente a moto estar boa ou não depende da pista. Texas é uma das piores para a M1, esperamos que aqui não seja tão ruim, mas acho que no geral podemos ser competitivos.”

“Trabalhamos muito duro, vamos tentar algo neste final de semana para melhorar a aderência do pneu dianteiro, mas, sinceramente, agora não sabemos nada. Temos que esperar amanhã com a moto para tentar entender o asfalto e vamos ver.”

Rossi também explicou os métodos para se conhecer melhor um circuito. “Tentamos sempre dar voltas em scooters para ver a pista, onde é melhor para ultrapassar, e entradas e saídas de curvas, para manter a melhor velocidade. Pontos de frenagens são muito difíceis de entender, porque obviamente a velocidade faz uma grande diferença. Os dados de computador que temos também são importantes, do teste do ano passado. Nós conseguimos entender mais ou menos a posição das marchas, onde trocar, quanta aceleração usar, como frear e outras coisas, mas é só para ter uma ideia”. Em 2013, quatro pilotos da MotoGP vieram a Termas treinar, entre eles Cal Crutchlow, na época na Yamaha Tech 3.

"Mesmo assim, as condições para testar no ano passado foram muito ruins, e no dia seguinte choveu, então parece que é possível ir bem mais rápido durante este final de semana. Vai ser importante a primeira impressão, mas também vai ser importante ter paciência. Parece que aqui a diferença dos primeiros tempos para os do fim da prova serão muito altas”, finalizou o “Doutor”.
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Gabriel Lima
MotoGP
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