Luthi esperava pela "moto adequada" para entrar na MotoGP
Piloto admite que teve opções para subir para a categoria principal antes, mas queria aguardar a oportunidade certa em uma "moto adequada"
Tom Luthi, de 31 anos, fez sua estreia no motociclismo em 2002 e correu com as motos de 250cc. Na Moto2 desde 2007, em 2017 chegou à sua 11ª temporada seguida na classe intermediária.
Desde que a Moto2 mudou para 250 cc, em 2010, Luthi nunca mais terminou um campeonato além da sexta posição, tornando o vice-campeão do ano passado um alvo potencial para as equipes da MotoGP.
Luthi admitiu ter ofertas de avançar para a MotoGP, mas elas vinham de máquinas não competitivas, e o acordo que ele assinou com o Marc VDS Honda finalmente lhe dá chance de correr com uma "moto adequada".
"Ao longo dos anos eu tive algumas chances de entrar na MotoGP, [mas] sempre em uma moto que não faz sentido para mim", disse Luthi ao Motorsport.com.
"Com as chances que eu tive antes, preferi ficar na Moto2 com uma equipe que sei que é competitiva e com a qual eu posso ganhar corridas. Eu ainda me sinto jovem o suficiente e competitivo o suficiente para ter uma chance em uma moto apropriada, como agora estou com a equipe Marc VDS”.
"Claro que é como um sonho que se tornou realidade, um grande objetivo que eu finalmente alcancei e um grande prazer em obtê-lo. Mas foi sobre como fizemos o trabalho, como fizemos as duas últimas temporadas, digamos".
Luthi passou todas as corridas de carreira correndo pela Paddock GP até que foi adquirido pela Technomag em 2015, com o piloto suíço atualmente correndo sob o banner da 'CarXpert Interwetten'.
Ele admitiu que houve uma chance de entrar na MotoGP com a Paddock GP em 2012, quando a regra CRT foi introduzida.
"Houve uma conversa, no final, nunca houve uma oferta na mesa como a que eu tive agora", disse Luthi.
Novo chefe de equipe para a melhorar
Depois de garantir seu melhor campeonato de Moto2 no ano passado, Luthi encontra-se novamente na mesma posição este ano, com quatro corridas restantes, 21 pontos atrás do líder Franco Morbidelli.
Ele admitiu que trabalhar com um novo chefe de equipe, Gilles Bigot, desde o início do ano passado, desempenhou um papel fundamental para ele, finalmente conseguindo lutar por títulos.
"Muitas peças juntas [fizeram a diferença]. Com certeza, o trabalho com o novo chefe da equipe, Gilles Bigot foi um ponto. O chefe da equipe antes era um cara alemão [Alfred Willeke] e era bom. Eu aprendi muito com ele, mas era sempre do mesmo. Precisava de novas ideias, uma nova visão do trabalho".
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