MotoGP: Quartararo aponta característica "inaceitável" da Yamaha enquanto Mir vê Honda com otimismo
Campeões ajudam montadoras japonesas a saírem da grave crise na qual se encontram
A crise das montadoras japonesas na MotoGP continua em 2024, e os campeões das montadoras, Fabio Quartararo da Yamaha, e Joan Mir da Honda veem suas motos em situações opostas durante a pré-temporada da categoria, que chega ao fim nesta terça-feira (20) no Catar.
Ao final do primeiro dia de testes em Losail, o penúltimo da pré-temporada, Quartararo foi o décimo na classificação geral, a 0s6 do melhor tempo do dia, de Francesco Bagnaia com a Ducati, enquanto Mir terminou em 13º, a pouco mais de 0s8.
Apesar da M1 da Yamaha ter dado bons passos com potência do motor e velocidade máxima em 2024, Quartararo segue reclamando da falta de aderência, algo que já havia destacado na Malásia.
"O problema é o mesmo do passado, a aderência. Ela é horrível. É a mesma: muito agressiva com a moto. Quando se coloca o novo pneu, não muda nada. São apenas dois décimos de diferença com um pneu médio que seja novo ou de 11 voltas. É inaceitável. Temos que encontrar uma forma de queimar pneu por duas voltas para melhorar o tempo, porque estamos bem longe".
Fabio Quartararo, Yamaha Factory Racing
Photo by: Gold and Goose / Motorsport Images
"Esse é o mesmo problema de temporadas anteriores. E no terceiro setor não sei onde estou perdendo três décimos para Pecco [Bagnaia]. Basicamente, no meu estilo de pilotagem, eu sei onde está o limite e eu estava no limite, mas não tinha mais para dar. Com sorte daremos um jeito. Tradicionalmente sempre conseguimos fazer grandes mudanças após Sepang".
Já Mir notou que, nas áreas de maiores problemas da moto em 2023, foi possível notar uma melhora de cara. Então ele sente que a RC213V de 2024 da Honda está se aproximando das rivais a cada teste da pré-temporada.
"Neste momento, sinto que estamos mais próximos. Não estamos ainda onde gostaríamos, mas vejo potencial, e em algumas áreas que sofríamos muito no passado, hoje a moto estava melhor".
"Então, estar no primeiro dia sem ter que levar ao limite máximo e ainda podendo melhorar e muito meu tempo de volta no ritmo de classificação faz com que eu me sinta mais confortável com a moto. Não acho que a frenagem está onde eu gostaria, mas podemos ajustar isso amanhã".
Um ponto fraco que vem afetando a Honda há anos é a falta de tração, algo que Mir admite que ainda não melhorou.
"Honestamente, a aderência, a tração, não melhoramos no momento. Desde Sepang é a mesma. Estamos tentando lidar com o que temos agora. Acho que há potencial, mas certamente é um ponto fraco - a aderência e a aceleração. Quando você tem esses problemas na corrida, você sofre. Dá para lidar, mas nas voltas finais acaba caindo mais que os outros".
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